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PRINCÍPIOS ESPIRITUAIS - Parte 1 Partes: 1 2 3 4 5 6 7    Próxima   
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Onde começa toda a história ?

Logo no início das Sagradas Escrituras, nos primeiros versos do livro de Bereshiyt (Gênesis), lemos o seguinte: "No princípio criou ULHIM (o Ser Eterno Criador) os céus e a terra. E a terra estava um caos absoluto. Havia trevas sobre a face do abismo...".


No princípio criou Ulhim os céus e a terra.
"Ulhim" é o título original hebraico usado pelo povo judaico significando "O Criador Eterno". Em fonemas da língua portuguesa deve-se pronunciar "UL-RIM", com a tônica na sílaba "RIM". "Ulhim" é a forma uni-plural, que pode ser usada tanto para singular como para plural, embora também ocorra a forma singular pura "UL". A influência pagã alterou a pronúncia para "ELOHIM" e para "EL", devido aos cultos pagãos primitivos de "EL". "ELOHIM" é má leitura de "ULHIM" como "EL" é má leitura de "UL". A palavra "Shamaiym" em hebraico significa "céus", sempre no plural. Ao encontrar a palavra céu, no singular, nas traduções, devemos desconsiderar, pois em hebraico só existe a forma plural "céus". Também devemos considerar a palabra "bereshiyt" como traduzível por "no princípio", em relação à criação, pois obviamente o Criador é Eterno e anterior a qualquer fato, em especial à sua própria obra de criação.

E a terra estava um caos absoluto; havia treva sobre a face do abismo, e o RUKHA Ulhim movia-se [pairava] por sobre as águas.
Considera-se uma lacuna temporal entre o primeiro verso e o segundo, com base em que "tôhu vabôhu" (caos absoluto) não faz parte da perfeição com que Ulhim age na criação. A rebelião do "mimshakh kerub" (querubim ungido) teria ocorrido nesta lacuna, cujo relato em Kozoqiul 28:11-19 comprova as razões para "tôhu vabôhu". Alguns autores consideram "tôhu vabôhu" apenas como uma fase inacabada da criação, contudo a expressão "caos abosoluto" indica desordem, falta de harmonia, como algo que teve causa, e não apenas um processo em andamento, uma vez que a harmonia de ULHIM não pode dar origem à desarmonia caótica.
RUKHA Ulhim é o terceiro Ser Eterno Criador mencionado nominalmente nas escrituras. RUKHA é a pronúncia correta arcaica, e não o moderno "Ruach" dos dias atuais. Este Nome do terceiro Ser Eterno Criador deve ser pronunciado como RÚRRA, sendo que o "R" inicial se pronuncia como um "R" intermediário, como na palavra "CARO". Pegue a sílaba "RU" da palavra "ARUBA", junte com a sílaba "RA" da palavra "RADAR" e você terá a pronúncia correta deste Nome.

Vemos que logo no segundo verso das Sagradas Escrituras já "havia trevas". Precisamos entender, neste ponto, que estas trevas mencionadas se referem à uma situação espiritual de trevas, e não dizem respeito à luz visível. A luz visível, proveniente de fontes luminosas como o sol, as estrelas, as velas, a lâmpada elétrica, não tem influência espiritual alguma; serve apenas de orientação para a nossa vida natural. Quando estamos fechados à noite nos nossos quartos, tendo todas as luzes apagadas, estaremos numa completa escuridão em relação à luz visível; contudo, se estivermos em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), não estaremos em trevas de modo algum. Há, infelizmente, pessoas, que mesmo estando debaixo do sol de meio-dia, se encontram nas mais densas trevas espirituais.

Uma vêz feita a distinção entre luz e trevas espirituais e luz e trevas naturais, podemos entender que o segundo verso de Bereshiyt (Gênesis) se refere a trevas espirituais. Já no segundo verso de Bereshiyt (Gênesis) algo de muito tenebroso havia ocorrido. Algo que representava trevas espirituais, e que vamos aqui estudar. As Sagradas Escrituras começam em Bereshiyt (Gênesis) 1:1, mas a história não. As Sagradas Escrituras nos relatam fatos ocorridos antes do verso 2 de Bereshiyt (Gênesis), se formos pensar de forma sequencial no tempo. Nestes fatos encontraremos não só a explicação para as "trevas sobre a face do abismo", como também entenderemos as razões para o Criador nos ter criado e nos ter colocado aqui sobre a face da terra. Vamos aos fatos.

Kozoquiul (corrompido como 'Ezequiel') 28:11-19

"Veio a mim a palavra de YAOHUH UL (IÁORRU UL) dizendo: Filho do homem, levanta lamentações contra o rei de Tiro, e dize-lhe: Assim diz o Altíssimo: Tu és o sinête da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. Estavas no Éden, jardim do Altíssimo; de todas as pedras preciosas te cobrias; o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado foram eles preparados. Tu eras 'kerub' da guarda ungido ('mimshakh kerub'), e te estabeleci; permanecias no monte santo do Altíssimo, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti. Na multiplicação do teu comércio se encheu o teu interior de violência e pecaste; pelo que te lançarei profanado fora do monte do Altíssimo, e te farei perecer, ó 'kerub' da guarda, em meio ao brilho das pedras. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que te contemplem. Pela multidão das tuas iniquidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários; Eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu, e te reduzi a cinzas sobre a terra, aos olhos de todos os que te contemplam. Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; vens a ser objeto de espanto, e jamais subsistirás".

Yaoshuayaohu (corrompido como 'Isaías') 14:12-15

"Oh! Caíste dos céus, Heylel, filho da aurora! Foste derribado por terra tu que agrides as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei aos céus; acima das "kokavim" (estr-las) do Altíssimo exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do norte; subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. Contudo serás precipitado para o lugar dos mortos (sheol), ao mais profundo do abismo".

Kozoquiul (corrompido como 'Ezequiel') no capítulo 28, dos versos 11-19, nos relata um acontecimento celestial de enormes proporções e de densas trevas. Havia um 'kerub' (uma das classes de espíritos celestiais criados, conhecido popularmente como 'anjo'), um espírito criado pelo Altíssimo YAOHUH ULHIM, o qual foi feito dentro dos mais elevados padrões de perfeição e formosura. Ele era um 'kerub' da guarda. Guarda de honra do Altíssimo, não guarda de proteção, pois é óbvio, o Altíssimo não necessita de proteção de 'kerubim'. Uma posição de autoridade e de honra diante do trono do Eterno. Este 'kerub' era ornado de todas as pedras preciosas, que, espiritualmente, representam dons, poderes, autoridades e boas qualidades. Assim ULHIM (o Ser Eterno Criador) o fêz. O Eterno o fêz perfeito e diz Kozoquiul (corrompido como 'Ezequiel') que ele era perfeito em seus caminhos. Nada ele tinha de si mesmo que não lhe tivesse sido dado pelo Altíssimo. Nada possuia de si mesmo senão tudo o que recebeu de graça das mãos dAquele que o criou. Como todas as criaturas celestiais e todos os que fazem parte do Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL), ele gozava de liberdade. Não haviam correntes nos seus pés, nem coleira ao seu pescoço. Era livre. Tinha à sua disposição uma grande variedade de princípios espirituais, dos quais sabia o que poderia utilizar e o que deveria manter longe, pois passava todo o tempo na presença do Altíssimo. Note que "rei de Tiro" é apenas uma figura no texto, uma vez que o próprio texto esclarece que se tratava de um 'kerub' que é uma das classes de seres espirituais mencionadas nas escrituras. Note também que as palavras 'Eterno', 'Altíssimo' são apenas títulos que se referem ao Ser Eterno Criador, que em hebraico é referido pelo título ULHIM (UL-RIM). Para maiores detalhes acerca de Nomes e títulos leia o tópico "Seu Nome" neste site.

Uma grande queda

Houve porém um momento no tempo, e as Sagradas Escrituras não nos dão maiores explicações a respeito, em que este 'kerub' lançou mão de princípios dos quais jamais deveria ter lançado. Kozoquiul (corrompido como 'Ezequiel') nos diz: "Perfeito eras nos teus caminhos desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em ti". E esta iniquidade que foi encontrada nele, as próprias Sagradas Escrituras nos esclarecem por meio de Kozoquiul, quando ele escreve: "Elevou-se o teu coração...".

Nesta simples expressão se encontra o mais básico princípio de trevas, o qual é a origem de todos os demais princípios de trevas e de toda sujeira e podridão. Chama-se SOBERBA. A utilização deste princípio de trevas fez com que este 'kerub' fosse lançado fora, como Kozoquiul nos diz: "...fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu, e te reduzi a cinzas sobre a terra". Este relato de Kozoquiul nos mostra com clareza a razão de haver trevas sobre a face do abismo e da terra estar "um caos absoluto".

Vemos, então, que essas trevas se referem ao fato de um 'kerub' ter lançado mão de um princípio de trevas, do qual jamais deveria ter lançado. Foi esta a sua queda e foi este o início imediato da ação do Altíssimo, YAOHUH ULHIM, para ensinar, de forma prática, a todos os demais seres espirituais, quais os princípios pelos quais deveriam viver. O Altíssimo, logo de início, no verso 3 diz: "Haja luz". O Altíssimo se moveu imediatamente com Sua presença e Seus princípios de luz para, na maior aula prática que o universo já conheceu, ensinar a todos os Seus seres espirituais quais os princípios de luz, eficazes, fortes e vencedores, nos quais eles deveriam viver. O Altíssimo não eliminou de imediato este 'kerub', nem os que com ele se contaminaram com a soberba, pois era Sua intenção deixá-los manifestar os princípios de trevas e os péssimos resultados que deles advêm. Isso faz parte da "aula". Por outro lado, conforme veremos adiante, o Altíssimo YAOHUH ULHIM criou o homem para manifestar os Seus princípios de luz, demonstrando os seus magníficos resultados. Certamente o Altíssimo, Onisciente que é, sabia de antemão que este 'kerub' iria lançar mão e procurar viver por princípios de trevas. Não foi nenhuma surpresa para o Altíssimo a atitude deste 'kerub' e de seus seguidores. Era esperado e estava nos Seus planos. Não que o Altíssimo o tenha forçado a isso, mas sendo este 'kerub' um ser livre, com liberdade de escolha, o Altíssimo sabia que ele iria pegar o que não deveria pegar, e pegou! Pegou a soberba, a pior de todas as doenças de todos os céus e também da terra.

Antes, porém, de começarmos a estudar os princípios de luz e os princípios de trevas, vamos entender o que é um princípio. Eu comparo o princípio a duas coisas diferentes que me auxiliam a expor algo tão abstrato como é o princípio.

O que é um princípio ?

Eu comparo o princípio, em primeiro lugar, a uma semente, que uma vêz plantada, vai crescer e se transformar numa planta completa com seus próprios frutos. O princípio é a semente que plantamos em nossos corações. A árvore que nasce desta semente é a nossa vida. O princípio que plantamos em nosso coração produz, do íntimo do nosso ser, as nossas palavras, ações, atitudes, gostos, crenças, opiniões, etc. Se esse princípio for de luz, construirá uma vida luminosa para nós, uma árvore boa, repleta de bons frutos. Se o princípio for de trevas, produzirá uma árvore má, com maus frutos. O princípio não é um ser vivo. Não é um espírito. Não pode ser morto, não pode ser destruido; contudo, pode ser vencido, superado por um princípio mais forte, mais eficaz. Não podemos matar a soberba. A soberba não tem vida própria; não é um ser, nem um espírito. Contudo a soberba pode ser vencida por um princípio mais forte e mais eficaz, o princípio contrário a ela, que é a humildade.

Em segundo lugar, eu comparo o princípio a uma música. Nenhuma música se manifesta por si mesma, pois não possui vida própria. Qualquer música, para se manifestar, aparecer, precisa de um instrumento que a exiba. Pode ser tocada por um piano, um violão, ou pode ser cantada, e a voz humana é um instrumento natural dado pelo Altíssimo. Sem o instrumento, contudo, não há como qualquer música aparecer, ser ouvida. Assim, o princípio se compara à música pelo fato de precisar um "instrumento" para se manifestar. O "instrumento" capaz de exibir princípios espirituais é um espírito, seja ele de um homem, de um anjo ou mesmo do próprio Altíssimo. A música, como o princípio, existe independente do instrumento, mas só pode ser manifesta por meio do instrumento.

Uma grande sala de aula

O Altíssimo deu início à Sua criação como preparação da "sala de aula" mais bem aparelhada do universo: a terra e todo o mundo visível. E, por fim, criou o "instrumento" que Ele escolheu para exibir os princípios de luz com os quais iria envergonhar todos os princípios de trevas: o homem. Fomos criados pelo Altíssimo para sermos exibidores dos princípios de luz do Seu Reino e, com isso, envergonharmos todo e qualquer princípio de trevas usado por aquele 'kerub' caido, o qual conhecemos como ha-satan (corrompido como 'satanás'), e os demais que junto com ele se contaminaram com a soberba e caíram também. Nesta escola, ou melhor, universidade do Altíssimo, somos os protagonistas escolhidos por YAOHUH UL (IÁORRU UL) para o ensino dos anjos, sem esquecer que nós mesmos também aprendemos muito. Nós lemos esta maravilha pedagógica do Altíssimo em Efésios 3:10, onde os principados e potestades nas regiões celestes aprendem com a Oholyao (O Corpo de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA)), que somos nós os que cremos, acerca da multiforme sabedoria do Altíssimo. Diz: "...para que, pela Oholyao, a multiforme sabedoria do Altíssimo se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais". Assim, as escrituras afirmam que é por intermédio dos que crêem em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) que a multiforme sabedoria de YAOHUH UL (IÁORRU UL) se torna conhecida pelas diversas classes de espíritos celestiais criados (principados e potestades).

Há então uma guerra sendo travada ?

Existe no mundo um conceito muito errado de que a realidade desta nossa existência seria uma enorme guerra sendo travada entre YAOHUH UL (IÁORRU UL) e ha-satan, o 'kerub' caído. Esse entendimento errado coloca YAOHUH UL (IÁORRU UL) e ha-satan em igualdade de condições, o que é totalmente irreal, e é o que ha-satan sempre quis. Não há, nunca houve, e nunca vai haver guerra nenhuma entre YAOHUH UL (IÁORRU UL) e ha-satan. Como pode um vaso de barro lutar contra o oleiro que o fêz? Esta luta só duraria um sopro do Altíssimo (2 Tess 2:8). A realidade desta existência é, sim, uma guerra de princípios. Princípios de luz do Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL) contra princípios de trevas. Fomos criados por YAOHUH UL (IÁORRU UL) para sermos exibidores dos princípios de luz. Ao exibirmos os princípios de luz estamos anulando os princípios de trevas e condenando ha-satan e seus anjos caídos. YAOHUH UL (IÁORRU UL), em Sua infinita sabedoria, permitiu que ha-satan ainda continuasse com certa liberdade de ação, pois era necessário que a soberba tivesse onde se manifestar e seus frutos fossem conhecidos, para que confrontados com os frutos da humildade, fossem reduzidos a nada. E nós somos o instrumento escolhido por YAOHUH UL (IÁORRU UL) para exibir a humildade. Ha-satan age para manifestar a soberba e nós para manifestar a humildade. Não há, portanto, uma guerra entre YAOHUH UL (IÁORRU UL) e ha-satan, e sim uma guerra entre nós e ha-satan. Ha-satan fará sempre tudo que lhe for possível para nos conduzir à soberba. Fará sempre tudo o que lhe estiver ao alcance para nos corromper com princípios de trevas; contudo, se vivermos os princípios de luz, teremos todo o poder sobre ele em todo o tempo.

Mas afinal, quais são os princípios básicos de luz e de trevas? Eu os denomino princípios básicos porque na realidade são a origem de todos os demais princípios.

Os princípios básicos

Os princípios básicos de luz sobre os quais passamos a discorrer são: humildade, submissão e dependência. Os princípios de trevas aos quais estes se opoem são: soberba, rebeldia e independência. Como veremos a seguir, a soberba produz rebeldia e independência. A humildade produz submissão e dependência. Os princípios pelos quais vamos viver são de nossa própria escolha, em função do livre arbítrio que nos foi dado por YAOHUH UL (IÁORRU UL). Livre arbítrio é a nossa capacidade de decidir, escolher, dizer sim ou dizer não. Livre arbítrio é o que nos caracteriza como indivíduos. Possamos nós fazer sempre a boa escolha.

A Soberba

Ha-satan lançou mão do mais básico princípio de trevas: a soberba. E o que é a soberba? A soberba é um princípio de trevas mentiroso. A soberba quando entra no coração de um homem ou de um anjo, ela o engana, fazendo-o perder a noção exata do "que" e de "quem" ele realmente é. O livro de Avodyaohu (corrompido como 'Obadias') no verso 3 diz: "A soberba do teu coração te enganou...". O soberbo é alguém que perdeu a realidade acerca de sua pessoa, de sua estatura, de sua situação. Está iludido pela soberba, embriagado, enganado, pensando ser muito mais ou muito menos do que na realidade é. O profeta Yaoshuayaohu (corrompido como 'Isaías') nos relata os terríveis efeitos do engano da soberba, no texto transcrito no inicio deste estudo, e ele esclarece como a soberba enganou ha-satan e o fez pensar que poderia se igualar até a YAOHUH UL (IÁORRU UL). Yaoshuayaohu relata que ele "dizia no seu coração" coisas que excediam em muito a sua realidade de criação e de estatura. Resultado disso foi sua condenação eterna. Em suma, a soberba o enganou seriamente, fazendo-o crer que era muito maior do que era de fato, e lhe trouxe condenação, pois como ser livre que sempre foi, deu lugar à soberba no seu coração porque escolheu fazê-lo. Estejamos nós atentos, e de modo algum nos esqueçamos que YAOHUH UL (IÁORRU UL) não permitiu que os céus ficassem contaminados por soberba e que, certamente, ninguém lá entrará com soberba no coração. A soberba é um princípio de trevas tão básico que Daud (corrompido como 'Davi') no Salmo 19 diz: "Guarda também o Teu servo da soberba, que ela não me domine; então serei irrepreensível, e ficarei livre de grande transgressão". Daud sabia que se estivesse livre da soberba, que é o princípio mais básico de todos os princípios de trevas, seria irrepreensível. Um trem sem locomotiva não anda. A soberba é a locomotiva do trem das trevas. Sem ela a pessoa fica irrepreensível, porque não terá os demais princípios de trevas operando em sua vida. A soberba engana tanto no sentido de fazer a pessoa crer que é muito maior do que na realidade é, como também engana no sentido de fazer alguém crer que é muito menor do que na realidade é. A soberba a maior, que engana para mais, é a mais comum de todas, e é como ha-satan age normalmente, conforme a maneira que ele próprio foi enganado por ela. Contudo, há os casos em que a soberba engana para menos, tentando, por exemplo, fazer com que os servos de YAOHUH UL (IÁORRU UL) neguem suas reais atribuições e condição espiritual já declaradas pelo próprio YAOHUH UL (IÁORRU UL). Toda forma de timidez ou covardia é manifestação da soberba para menos também.

A Humildade

O princípio da humildade é o princípio contrário à soberba e com ele é que vencemos. Provérbios 11:2 diz: "Em vindo a soberba sobrevem a desonra, mas com os humildes está a sabedoria". A humildade é o mais básico princípio de luz do Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL). A humildade é um princípio que, quando semeado em nosso coração, nos diz a verdade exata a nosso respeito. Nos mostra a nossa realidade de situação, de estatura e de criação. A humildade não mente nunca a nosso respeito. Podemos até mesmo não gostar muito do que ela tem a nos dizer; contudo, ela só diz o que é verdadeiro sobre nós mesmos. A humildade pode ser comparada a um espelho fiel que não distorce a imagem quando nos olhamos nele. Existem no mundo conceitos muito errados acerca da humildade. Há os que pensam que humildade é sinônimo de pobreza. Humildade nada tem a ver com pobreza. Pobreza é uma necessidade do bolso, e humildade é riqueza do coração. Pobreza é material e humildade é espiritual. Há outros que pensam que humildade tem relação com timidez, e isso também não é verdade. A humildade nos dá uma visão clara da nossa realidade, e a timidez é a falta desta visão, e as Sagradas Escrituras dizem que os tímidos não herdarão o reino dos céus.

O princípio da humildade é um princípio voluntário. É um princípio que não invadirá o nosso coração à força, nem sequer será colocado por YAOHUH UL (IÁORRU UL) à força. É um princípio que devemos semear nós mesmos, como diz a escritura em Manyaohu (corrompido como 'Mateus') 23:12 / Lucas 14:11 / Lucas 18:14: "Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado". A humildade é, sem dúvida, uma boa dádiva que vem da parte de YAOHUH UL (IÁORRU UL); contudo, só se nos determinarmos voluntariamente é que ela ocupará espaço no nosso coração e, consequentemente, na nossa vida. Humildade não se produz de fora para dentro. Quando a citação das escrituras, acima, se referem ao soberbo ser humilhado, o que isto significa é punição pela soberba, vergonha. As Sagradas Escrituras não dizem que aquele que se exalta vai ser tornado humilde, e sim que vai ser humilhado, envergonhado. Ser humilhado é punição e não bênção transformadora. A expressão "a si mesmo" é muito importante para o nosso entendimento de que, se não houver uma determinação voluntária de nos humilharmos a nós mesmos, YAOHUH UL (IÁORRU UL) não o forçará em nós. Só há uma única pessoa nos céus e na terra que pode tornar você humilde: você mesmo!!!

Vamos testar nossa humildade ?

As Sagradas Escrituras nos fornecem um grande teste de humildade. Nós vamos agora ler um texto que fala uma grande verdade a nosso respeito. Se concordarmos com este texto estamos bem encaminhados na humildade; se discordarmos, precisamos nos humilhar mais. As Sagradas Escrituras nos dizem o que somos em 1 Coríntios 1:26-29: "Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, YAOHUH UL (IÁORRU UL) escolheu as cousas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as cousas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e YAOHUH UL (IÁORRU UL) escolheu as cousas vis do mundo, e as desprezíveis, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de YAOHUH UL (IÁORRU UL)". Todas as vezes que leio este texto testando minha humildade me deparo com um tremendo dilema: se eu não aceitar ser uma coisa louca do mundo, fraca, vil, desprezível e que nada é, então tenho de pensar que eu não sou um escolhido; mas como eu tenho certeza de fé que fui contado entre os escolhidos, tenho que aceitar, pela humildade, que sou uma coisa louca do mundo, fraca, desprezível, vil e que nada é. Ao mesmo tempo que a humildade me confirma todas estas verdades a meu respeito no coração, o RUKHA ULHIM me diz que ser isto tudo é muito bom. Mas, como pode ser bom ser coisa louca, vil, desprezível? E o RUKHA me explica: em primeiro lugar é muito bom você não ter que viver escravo de aparências, se esforçando continuamente para parecer para os outros aquilo que você não é. O soberbo é um escravo da imagem que ele passa para os outros, porque é uma tarefa extremamente árdua e escravizante parecer e agir como se você fosse o que você não é. Em segundo lugar, é muito bom ser coisa louca, fraca, vil, desprezível, porque, sendo totalmente impossível alguém assim produzir alguma coisa boa, ou algum fruto bom, quando fazemos algo puro, bom, de boa qualidade, santo, sábio, fica evidente o milagre de YAOHUH UL (IÁORRU UL) em nós, e o nosso Pai Celestial, YAOHUH UL (IÁORRU UL), é exaltado. É como tirar água da pedra. Quando algo bom sai de nós é milagre, porque em nós não há bondade alguma, como também não há água na pedra. Assim, todas as vezes que produzimos algo bom, fica evidenciado o milagre da atuação de YAOHUH UL (IÁORRU UL) em nós, e Seu Nome é exaltado. Em terceiro lugar é muito bom sermos estas coisas, porque nos mantêm em constante dependência (dependência é um princípio de luz que estudaremos mais adiante) de YAOHUH UL (IÁORRU UL), para que loucos não cometam loucuras, fracos não cometam fraquezas, vis não cometam maldades e despresíveis possam ser considerados importantíssimos pelo amor de YAOHUH UL (IÁORRU UL) que repousa em nós.

E você, que lê estas palavras, está sendo aprovado no teste de humildade de 1 Coríntios 1:26-29? Esperamos que sim!!!

O Altíssimo é humilde ?

Em primeiro lugar, humildade é um princípio de luz do Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL). YAOHUH UL (IÁORRU UL) não é hipócrita de exigir aquilo que Ele próprio não viva. Sim, o Altíssimo é cem por cento humildade, e somos bem-aventurados por isso, porque todos os demais princípios de luz, como misericórdia, fidelidade, perdão, longanimidade, mansidão, justiça, e muitos outros, têm sua origem na humildade. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) nos disse em Manyaohu (corrompido como 'Mateus') 11:29: "Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração."

O texto escritural de Yaohukhánan 13:13, nas primeiras vezes em que li as Sagradas Escrituras, me pareceu uma afirmação altiva de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA): "Vós Me chamais de ULHIM(Supremo) e ROEBO(Mestre,Rabi) e fazeis bem porque Eu o sou". Grande ignorância a minha naquela ocasião, de pensar que esta teria sido uma afirmação altiva. A humildade, já vimos, é um princípio que no nosso coração nos diz a verdade exata da nossa realidade. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) em Yaohukhánan 13:13 disse toda a verdade e nada mais do que a pura verdade a Seu respeito. Isto é humildade. A humildade dentro do nosso coração nos diz que somos pecadores, coisas loucas do mundo, fracas, vis, desprezíveis e que nada são, pois esta é a verdade a nosso respeito; a humildade no coração de YAOHUH UL (IÁORRU UL) diz que Ele é o Altíssimo Todo-Poderoso, pois esta é a verdade a respeito dEle. O Altíssimo, pois, é humilde, Seus filhos devem ser e Seus anjos também. Se YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) não tivesse afirmado o que afirmou, então estaria enganado pela "soberba para menos", o que certamente não acontece com Ele jamais.

Humildade nos dá salvação ?

A doutrina mais elementar da nossa fé, segundo as escrituras, é que a nossa salvação é alcançada quando, pela fé, recebemos o perdão de todos os nossos pecados, pela morte de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) no madeiro. Nada além dessa fé pode salvar o homem; contudo, temos que considerar realidades muito importantes que nem sempre são tão evidentes aos nossos olhos. Para que alguém receba um Salvador é preciso que antes tenha admitido sua condição de condenado, senão o Salvador vai nos salvar de quê? Quando alguém chegou a reconhecer que está condenado, é porque antes já reconheceu seus crimes espirituais, os pecados. Quem não acha que cometeu crime algum não pode aceitar que esteja condenado. Para que alguém reconheça que cometeu crimes espirituais, os pecados, é preciso que ele se reconheça pecador, falho, sujeito a toda sorte de fraquezas e loucuras e coisas vis. Quem é que diz a um homem que ele é todas estas coisas? A humildade. Assim, a resposta à pergunta inicial é que a humildade não salva, mas ela é indispensável como primeiro passo do arrependimento que nos leva ao Salvador YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), o Messias.


O arrependimento sempre precede a salvação e todo arrependimento começa pela humildade no coração. Vemos nas Sagradas Escrituras duas missões distintas e complementares, ambas de extrema importância. Primeiramente veio o trabalho de Yaohukhánan o Imersor (corrompido como 'João Batista') para aplanar o caminho. Em seguida veio YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), o Messias. Yaohukhánan o Imersor não pregava a Preciosa Mensagem. O trabalho de Yaohukhánan era totalmente voltado para a pregação do arrependimento. Após Yaohukhánan veio então YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) pregando a Preciosa Mensagem de salvação. Nunca se pode sair desta ordem: primeiro o arrependimento, e em seguida, a salvação. Se esta ordem for invertida, fará com que pessoas recebam por fé um Salvador, sem nem sequer terem tido consciência do quê estão sendo salvas. Isso pode fazer com que pessoas adentrem a uma fé sem nunca terem passado por uma verdadeira experiência de se humilhar e se arrepender. Tudo o que YAOHUH UL (IÁORRU UL) quer é que vivamos os princípios de luz. De nada adianta trazermos pessoas aos milhares para fazerem parte do Corpo de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), se elas não estiverem decididas a viver os princípios de luz. De nada me adianta fazer parte do Corpo de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) se meu coração estiver cheio de soberba e rebeldia. A Oholyao (expressão local do Corpo de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA)) tem hoje a responsabilidade de dar continuidade às obras de Yaohukhánan o Imersor e às obras de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) o Messias, como Seu Corpo. A Oholyao deve começar a pregação por humildade e arrependimento, e então apresentar a solução para quem já entendeu que está condenado: a salvação em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), o Messias.

A Rebeldia

A rebeldia é um princípio espiritual de trevas que procede da soberba. Quando alguém se ensoberbece, ele passa a ter uma visão de si mesmo totalmente irreal, porque a soberba o enganou. A soberba produz uma auto-valorização fora da realidade e eleva o soberbo aos seus próprios olhos. Essa valorização enganosa da soberba é ilimitada, e faz com que se passe a olhar todas as demais pessoas "de cima". Se nós crescemos, aos nossos próprios olhos ilusoriamente, também ilusoriamente as demais pessoas ficam pequenas aos nossos olhos. A conseqüência imediata disso é que, não mais reconhecendo superioridade em ninguém, não mais se obedece ninguém, não se acata determinações, ordens, restrições, proibições, conselhos, orientações; enfim, está instalada a rebeldia em conseqüência da soberba. Como a soberba não tem limite para enganar o coração, esta auto-valorização enganosa leva a pessoa (ou o anjo) ao limite máximo, a ponto de não reconhecer nem mais a autoridade suprema de YAOHUH UL (IÁORRU UL). A rebeldia é justamente a ausência total de reconhecimento de autoridade. O soberbo nunca se vê "por baixo" de ninguém, e sempre se coloca "por cima" de quem quer que seja. O soberbo se torna dominador e opressor pelo fato de sempre se colocar "por cima". Ele se torna um rebelde, não obedecendo a mais ninguém, mas como vê a si próprio "por cima", exige sempre o respeito e obediência dos outros, mesmo que esta obediência seja imposta, forçada, obrigada. A atitude do soberbo-rebelde de sujeitar os outros às suas determinações e ordens chama-se "subjugar". Vamos nos lembrar desta palavra "subjugar", porque mais adiante voltaremos a falar sobre ela. Quem subjuga está na realidade sufocando e impedindo a atuação do livre arbítrio do subjugado. Colocar-se "por cima" é sempre uma característica do soberbo. Fixe isso em seu coração: colocar-se por cima de alguém e sufocar o seu livre arbítrio é sempre característica do soberbo. O resultado mais imediato da rebeldia é a falta de reconhecimento de autoridades.

A Submissão

A palavra submissão tem o significado de "colocar-se em baixo". Colocar- se em baixo nos traz uma nítida idéia de obediência, respeito, acatar ordens, acatar proibições, concordar, etc. A submissão é o princípio de luz, voluntário, contrário a rebeldia, e proveniente da humildade. A humildade nos dá a visão real de nossa estatura, situação, natureza, etc. A humildade é o espelho mais fiel que dispomos. Somente por meio da humildade podemos reconhecer superioridade em outros (o Altíssimo, anjos ou pessoas) e inferioridade em nós mesmos em relação a eles. Jamais conseguiremos nos colocar debaixo (submeter) de alguém que consideremos inferior a nós. O general não obedece ao sargento e sim o sargento ao general. O de menor autoridade se submete ao de maior autoridade. O reconhecimento da autoridade de outros sobre nós é indispensável à submissão, e este reconhecimento só pode haver se nos humilharmos. Como vimos antes, aquele que se encontra subjugado é o que está obedecendo à força, porque alguém mais forte o subjugou. Alguém se colocou "por cima" e começou a dar ordens, determinações, comandos. Já estudamos também que quem se coloca "por cima" dos outros é o soberbo. O humilde jamais vai se colocar por cima de ninguém. O subjugado obedece. O submisso também obedece; contudo, a diferença fundamental entre o subjugado e o submisso está no fato de que o subjugado o faz à força e o submisso o faz voluntariamente.

Há dois aspectos muito importantes da submissão a serem considerados: a submissão ativa e a submissão passiva. Que significa isto? Submissão ativa é quando executamos todas as determinações que nos foram dadas por superiores. Quando cumprimos tudo o que nos foi ordenado, sugerido, aconselhado, determinado, pelos superiores. Estamos agindo em função de um comando superior. Submissão passiva é quando não fazemos nada que não nos tenha sido determinado por superiores. Neste caso estamos inativos pela ausência de comando superior. Quando começamos a "fazer coisas" que não nos foram ordenadas, estamos entrando na rebeldia e não na submissão. Tanto a submissão ativa quanto a submissão passiva são indispensáveis a nós. Devemos cumprir tudo que YAOHUH UL (IÁORRU UL) nos ordena e não "inventar" nada que YAOHUH UL (IÁORRU UL) não ordenou. Sei que há grande resistência de muitos em aceitar a submissão passiva, porque há muitos anos, e em muitos lugares, vêm sendo educados com a idéia errônea de que a boa qualidade está em fazermos, produzirmos. Há muitas razões diferentes que levam as pessoas a fazerem, por conta própria, coisas que YAOHUH UL (IÁORRU UL) jamais ordenou. Entre as razões mais comuns estão: busca de justificação por obras, desejo de mostrar desempenho para as pessoas, desejo de fazer a obra de YAOHUH UL (IÁORRU UL) com a própria força, satisfação pessoal, auto-justificação, atitudes religiosas repetitivas, falta de confiança em YAOHUH UL (IÁORRU UL), vida segundo conceitos de certo e errado, e outros. Podemos ser curados deste tipo de rebeldia se começarmos a ter o entendimento de que o Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL) não enfatiza o "fazer", mas sim o "ser".

O que fazemos é só uma consequência daquilo que somos.

YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) nos ensinou que a árvore boa dá bons frutos e que a árvore má dá maus frutos. O bom fruto é só consequência de uma árvore boa, do mesmo modo que o mau fruto é só consequência de uma árvore má. A árvore boa não precisa se esforçar para dar um bom fruto, pois isso é natural. A árvore má, por mais que se esforce, jamais dará um bom fruto. Em termos práticos, o que de fato isso representa? YAOHUH UL (IÁORRU UL) está interessado em que sejamos uma boa árvore. Ele está interessado no que somos e não no que fazemos. YAOHUH UL (IÁORRU UL) quer que sejamos humildes, submissos e dependentes. Se formos humildes, submissos e dependentes, todos os nossos frutos serão bons. A epístola de Shaúl (corrompido como 'Paulo') aos Filipenses no capítulo 2 verso 3 diz: "Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade...". Isto nos mostra que a humildade deve sempre ser a motivação mais básica do coração em tudo que fazemos. Como a submissão é proveniente da humildade, tudo o que fazemos deve ter origem em YAOHUH UL (IÁORRU UL), na Sua autoridade. YAOHUH UL (IÁORRU UL) não atenta para os atos exteriores do homem, mas para as origens daquele ato. Tudo o que for feito por submissão é agradável a YAOHUH UL (IÁORRU UL). O que não for fruto de submissão não agrada a YAOHUH UL (IÁORRU UL). Aos olhos de YAOHUH UL (IÁORRU UL), ser uma árvore boa é ser humilde, submisso e dependente. Devemos sempre nos lembrar também que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) disse que "toda árvore que meu Pai Celestial não plantou, será arrancada". Tudo o que não tem origem em YAOHUH UL (IÁORRU UL) não permanece e para nada aproveita. Fazer o que YAOHUH UL (IÁORRU UL) não ordenou é rebeldia e, além disso, é perda de tempo, porque "será arrancado".

Uma surpresa muito desagradável

Há pessoas que apesar frequentarem regularmente suas religiões, e até mesmo realizarem grandes feitos, serão impedidas de entrar na presença de YAOHUH UL (IÁORRU UL) no último dia. A vida em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) não se compõe de fazer coisas, nem de frequentar regularmente templos religiosos, nem de cumprir alguns rituais dominicais, nem de fazer o que se acha bom e não fazer o que se acha ruim. A nossa vida em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) está baseada em exibirmos com a nossa vida os princípios de luz: humildade, submissão e dependência. Tudo o que fizermos, dissermos, pensarmos, e crermos, como fruto dos princípios de luz, será reto, santo e justo aos olhos de YAOHUH UL (IÁORRU UL). Tudo quanto fizermos, dissermos, pensarmos, e crermos, fora dos princípios de luz, ou seja, em soberba, rebeldia e independência, é iniquidade aos olhos de YAOHUH UL (IÁORRU UL), e neste caso, não importa que aparência de santidade o ato possa ter. As Sagradas Escrituras nos mostram esta realidade com muita clareza em Manyaohu (corrompido como 'Mateus') 7:21-23. Logo no verso 21, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) nos diz: "Nem todo que me diz: Maor, Maor, entrará no reino dos céus, senão aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus". Este verso já nos mostra com clareza que é fazendo a vontade do Pai (submissão) que entraremos no reino dos céus. Os versos 22 e 23 dizem: "Muitos me dirão naquele dia: Maor, Maor, não profetizamos em Teu Nome? E em Teu Nome não expulsamos demônios? E em Teu Nome não fizemos muitos milagres? E então lhes declararei: Nunca vos conheci; apartai-vos de Mim vós os que obrais a iniquidade". Há muitos ensinamentos a serem extraidos destas palavras. Em primeiro lugar, já temos aprendido que YAOHUH UL (IÁORRU UL) atenta para qual princípio nos moveu a fazer alguma coisa; se fizemos por submissão à Sua ordem ou se fizemos em rebeldia, por vontade própria. Neste texto sempre surgiram perguntas como: Profetizar é iniquidade? Expulsar demônios é iniquidade? Fazer muitos milagres é iniquidade? SIM, nesta situação!! Qualquer coisa que não tenha sido originada numa ordem de YAOHUH UL (IÁORRU UL), é iniquidade, por maior aparência de santidade que possa ter. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) diz a estas pessoas "Nunca vos conheci". Isso mostra claramente que estas pessoas estavam fazendo todas estas coisas sem nenhum comando de YAOHUH UL (IÁORRU UL), sem submissão alguma, e onde não há a submissão o que há é a rebeldia. A soberba do coração destas pessoas também fica muito evidenciada neste texto. Podemos notar que quando as pessoas começam a argumentar com YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) com base nos seus feitos, elas expõem duas coisas: a primeira é que não receberam a salvação gratuitamente pelo sacrifício de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) no madeiro; usaram como argumento os seus méritos pessoais. A segunda é que elas já tinham sido barradas, senão não estariam argumentando, e sim louvando e adorando. Creio que YAOHUH UL (IÁORRU UL) me concedeu escrever estas palavras para que eu mesmo, e também os leitores, jamais passemos por esta "surpresa desagradável". Muitos que hoje pensam estar invocando o Messias, porém usando outros nomes que não são escriturais, certamente passarão pela mesma "surpresa desagradável" ao estar frente a frente com YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), o Único e Verdadeiro Messias.

O Altíssimo subjuga ?

Não. YAOHUH UL (IÁORRU UL) jamais subjuga. A atitude de subjugar é proveniente da soberba, e YAOHUH UL (IÁORRU UL) não possue soberba alguma. YAOHUH UL (IÁORRU UL) é totalmente humilde. Há nas Sagradas Escrituras evidências muito esclarecedoras e maravilhosas acerca disso. A primeira delas, que sempre me fascina, está em Ranodgalut (Apocalipse) 3:20 : "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo". Este texto é evidência escritural do desejo de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) de habitar conosco, nosso convite à conversão. Contudo, estas palavras nos mostram muito mais do que o chamado de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Neste texto YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) se encontra diante de uma porta fechada, senão não precisaria bater. Eu sei que não existe, nem há como fazer uma porta que seja forte a ponto de impedir a passagem de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Aquela porta diante da qual YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) se encontrava não foi atravessada, nem aberta por Ele, não por falta de poder, mas porque Ele não o quis. E porque Ele não o quis? Porque isso seria um ato de subjugar, que violaria os Seus princípios e exporia soberba, pois a soberba é que subjuga. Apesar de infinitamente mais poderoso do que nós, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) jamais nos subjuga. O texto nos diz que se alguém ouvir a Sua voz e abrir a porta, só aí Ele entrará. Quem invade propriedade alheia é ladrão, salteador. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) não é nem um nem outro. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) não invade nossa vida à força sem que nós O convidemos. Ele quer exercer sobre nós Sua autoridade, porque sabe que isto é o melhor para todos no Seu reino. Uma atitude de muito amor de YAOHUH UL (IÁORRU UL) é Ele querer nos governar. É o que podemos ter de melhor sempre. Contudo, o princípio de luz da submissão é voluntário. Somos nós que devemos nos submeter a Ele, e não Ele vir por cima de nós. YAOHUH UL (IÁORRU UL) é Todo-Poderoso. Se fosse Seu desejo nos subjugar, qual de nós não estaria fazendo tudo exatamente como Ele deseja? Não é este o princípio de YAOHUH UL (IÁORRU UL). Ainda em 1 Káfos (corrompido como 'Pedro') 5:2,3 lemos: "Apascentai o rebanho de YAOHUH UL (IÁORRU UL) que está entre vós, não por força... nem como dominadores sobre os que vos foram confiados". Do mesmo modo que YAOHUH UL (IÁORRU UL) não nos apacenta por força, nem nos domina à força, também nós, como Káfos nos recomenda, não devemos dar lugar à soberba e tentar dominar as pessoas. Elas são livres para tomar suas próprias decisões. Nós temos que nos mover para debaixo da autoridade, num ato voluntário, e voluntariamente permanecer lá, debaixo dela. Submissão é voluntária.

Há outras muitas evidências escriturais acerca de YAOHUH UL (IÁORRU UL) não subjugar. As Sagradas Escrituras dizem que o espírito dos profetas está sujeito aos profetas. Isso significa que se o profeta decidir falar aquilo que o RUKHA ULHIM está lhe inspirando, ele o fará; caso contrário, não falará palavra alguma. Não estamos aqui examinando a questão deste profeta desobediente, mas sim o fato de que o RUKHA ULHIM não "possui" o profeta, nem possui pessoa alguma. Já vi muitas pessoas possuidas por demônios, dominadas por eles, sendo obrigadas a fazer o que eles queriam; contudo, nunca vi ninguém "possuido" pelo RUKHA ULHIM. Tenho visto pessoas cheias do RUKHA, transbordantes do RUKHA, mas jamais "possuidas" pelo RUKHA. O RUKHA ULHIM em nós jamais irá interferir no nosso livre arbítrio. Jamais decidirá por nós. Ele irá conosco tão longe quanto decidamos ir com Ele nas Suas atividades na nossa vida e na Oholyao; contudo, onde nós pararmos, Ele parará. Jamais nos empurrará nem nos arrastará.

Disciplinas e punições

Alguns interpretam as disciplinas e punições como atos de subjugar, seja da parte de YAOHUH ULHIM ou da parte de alguma autoridade. Isso não é fato. Em primeiro lugar, YAOHUH UL só aplica disciplina a seus filhos, os quais, pela humildade, já se submeteram à Sua vontade, estando dispostos, de coração, a serem disciplinados, como filhos recebem disciplina de seus pais. Com relação a punições, elas não se aplicam aos filhos, os que crêem, uma vez que as escrituras afirmam que agora já não há nenhuma condenação para os que estão em YAOHUSHUA, o Messias, sendo as punições reservadas apenas para os filhos da desobediência, e não aos filhos de YAOHUH ULHIM. Com relação a punições, ninguém vai para a prisão por causa da polícia achar que ele poderá cometer um crime, mas certamente irá para a prisão se de fato cometer um crime. Quando alguém recebe uma sentença de prisão é porque tal pessoa já quebrou a ordem social, não estando apto ao convívio. A ordem social é necessária à própria existência de qualquer sociedade, sem o que o caos se instala, podendo, com grande chance, levar tal sociedade ao colapso total e sua própria destruição. Se nenhuma punição ou isolamento forem aplicados ao criminoso, toda o restante da sociedade terá como exemplo tal caso, produzindo uma reação em cadeia que certamente levará tal sociedade ao colapso e ao caos. Isso é o que significa justiça ou injustiça. A prática da justiça implica em punição pelas transgressões e recompensa pelos atos de boa qualidade. Portanto, quando punições são aplicadas (e muitas serão), ao contrário de se estar subjugando alguém, o que realmente está sendo feito é apenas justiça. Nenhuma sociedade, seja celestial ou terrena, pode ser saudável com a presença de injustiça. Impunidade é o grande mal das sociedades deste século, mas certamente não será no século vindouro, porque YAOHUH ULHIM irá julgar a todos, sem excessão, e retribuir a cada um conforme os seus feitos.

O Altíssimo vive o princípio da submissão ?

Anteriormente, quando lançamos a pergunta se o Altíssimo é humilde, estudamos e concluimos que sim. O Altíssimo é humildade pura. Agora lançamos uma nova pergunta, ainda mais interessante: O Altíssimo é submisso? Se a humildade produz submissão, há uma enorme possibilidade de estarmos na direção certa. Mas a quem seria o Altíssimo submisso? Como poderia Ele se submeter, se não há ninguém acima dEle? É aí que nós nos deparamos com uma maravilha da sabedoria do Altíssimo. O Altíssimo é três. Não foi um erro de português por falta de concordância. Esta é realmente a única maneira de se dizer esta frase acerca do Altíssimo, pois o Altíssimo é um único UL, singular, contudo, em três Seres, ULHIM, plural. O Pai, YAOHUH UL (IÁORRU UL), é Soberano absoluto, por completo, em toda a Sua inimaginável soberania. O Filho, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), é também o mesmo ULHIM por completo, com todos os Seus atributos, além de ser homem completo e perfeito. O Consolador, RUKHA ULHIM, é ULHIM por completo com todos os Seus atributos. São três Seres Eternos, e um único ULHIM (Altíssimo, Eterno, Soberano, Todo-Poderoso).

As Sagradas Escrituras nos mostram, com relação aos princípios, coisas muito maravilhosas acerca desses três Seres. As escrituras nos mostram que o Filho, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), é submisso ao Pai YAOHUH UL (IÁORRU UL), e se o Filho vive a submissão, então o Altíssimo vive a submissão, porque YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) é o Altíssimo (ULHIM). É fácil entendermos que o que envia é maior do que o que é enviado. O que envia manda. O texto sobre o centurião romano, o qual foi elogiado por YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) por suas retas palavras, nos mostra que a autoridade lhe dava a certeza de que diria a um: Vá! E ele iria. E a outro: Vem! E ele viria. Só quem tem autoridade sobre alguém é que pode enviar. YAOHUH UL (IÁORRU UL), o Pai, enviou o Seu Filho a nós e o Seu Filho, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), veio!

De igual maneira, o RUKHA ULHIM é submisso ao Filho, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), pois o Filho enviou a nós o RUKHA ULHIM, e Ele veio. Em 1 Coríntios 15:27 vemos que o Pai, YAOHUH UL (IÁORRU UL), sujeitou todas as coisas a YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), exceto a Si próprio. Maravilhosa hierarquia voluntária dos três Seres, onde o princípio de luz da submissão é vivido totalmente. É certo que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) tenha se submetido ao Pai, YAOHUH UL (IÁORRU UL), como homem, nos dias de Sua carne, e nos dias de Sua carne ele Se encontrava despido de todo o Seu esplendor. Era só um homem como qualquer um de nós, só que sem pecado. Neste caso não era o Altíssimo exercendo submissão, e sim o homem YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA); contudo, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) já era submisso ao Pai nos céus, antes de se despir do Seu esplendor e vir a nós. Ele disse que o Pai O enviou, e isso aconteceu lá nos céus, nos dias do Seu esplendor, anteriores à Sua primeira vinda. Essa submissão foi exercida por YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) na qualidade de ULHIM (Altíssimo), e não de homem. Além disso, mesmo tendo recebido um "Nome que está acima de todo nome", 1 Coríntios 15:27 nos mostra que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) está em submissão ao Pai, hoje, e por toda a eternidade. Se alguém me perguntar se o Altíssimo exerce submissão, a minha resposta é sim.

A Independência

Para entendermos que a independência é proveniente da soberba e da rebeldia, e portanto é um princípio de trevas, será preciso analisarmos alguns ensinamentos escriturais a respeito disso. Vamos ler o que as Sagradas Escrituras nos dizem em Hebreus 7:7 : "Sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior". Este texto de Hebreus nos mostra uma verdade bastante simples, um fato espiritual: o maior abençoa o menor. Bênção é algo que sempre flui verticalmente do maior para o menor. Quando alguém não busca nenhuma espécie de bênção em ninguém, esta pessoa está vivendo o princípio de trevas da independência. E por que esta pessoa não busca bênção em ninguém? Por causa da soberba de seu coração. É fácil entendermos, por Hebreus 7:7, que o maior é o que abençoa e o menor é o que é abençoado; assim, o soberbo, não aceita ser abençoado por não reconhecer que haja alguém maior que ele. Ele, enganosamente, acredita não precisar de ninguém, de ser auto-suficiente. Quando as contingências da vida mostram que suas convicções são enganosas e fazem com que ele tenha de pedir algo a alguém, ele o faz extremamente contrariado, e isso pra ele representa uma enorme vergonha. Eu costumo comparar a autoridade com um chuveiro aberto jorrando água. Quando queremos tomar banho nós temos que nos mover para debaixo do chuveiro e então seremos banhados. Não conheço nenhuma casa em que o chuveiro vá banhar a pessoa onde ela estiver. Se quisermos receber bênção, que é a chuva que desce da autoridade (o maior), temos que nos humilhar (os menores) e nos colocar voluntariamente debaixo dela, então seremos banhados pela bênção, porque o maior abençoa o menor. O independente se recusa a se colocar debaixo de quem quer que seja, e com isso ele não pode ser banhado de bênção. O independente não busca nada em ninguém, não gosta de pedir ajuda, não gosta de pedir nada. Quando o soberbo precisa de algo que alguém possua, ele quer tomar, exigir, pois não reconhece superioridade em ninguém. Pedir algo a alguém demonstra humildade. O menor é abençoado pelo maior. Além disso, o soberbo sempre entende que ele está certo, e todos os demais, errados. Isso o leva a agir de forma independente da ajuda, conselho ou sugestões de quem quer que seja. A independência é o terceiro dos princípios básicos de trevas que destacamos neste estudo.

A Dependência

O princípio de luz que é a dependência é obviamente oposto ao princípio de trevas, independência, e torna-se fácil entendermos que, quem já se humilhou e se colocou debaixo (se submeteu) da autoridade, reconheceu a sua superioridade. Pelo mesmo texto de Hebreus 7:7, podemos entender que o nosso superior é, obrigatoriamente, nosso abençoador. YAOHUH UL (IÁORRU UL) deseja que sejamos totalmente dependentes dEle. Há aqui uma verdade da qual não podemos fugir: quem não está debaixo da autoridade de YAOHUH UL (IÁORRU UL) também não está debaixo da bênção de YAOHUH UL (IÁORRU UL). Esta mesma verdade dita com outras palavras seria: YAOHUH UL (IÁORRU UL) não abençoa ninguém à força. Se YAOHUH UL (IÁORRU UL) abençoar alguém que não está em situação de submissão, Ele estará subjugando a pessoa porque estará se colocando por cima da mesma. YAOHUH UL (IÁORRU UL) não subjuga ninguém e não abençoa ninguém à força. Já fui questionado algumas vezes acerca disso com fatos tais como ímpios que foram curados ou salvos de algum mal por oração de outrem, ou receberam bênçãos pelas quais jamais buscaram, e quero aqui esclarecer e enfatizar estes conceitos aproveitando estes fatos. YAOHUH UL (IÁORRU UL) é o Pai, Altíssimo, maior autoridade de todos os céus e da terra. Como o maior abençoa o menor, YAOHUH UL (IÁORRU UL) é abençoador por excelência. Toda provisão já foi feita por YAOHUH UL (IÁORRU UL) com relação às nossas necessidades, não só do justo, mas também do ímpio. Tudo está pronto e disponível. Quando, por um instante que seja, olhamos para estas bênçãos e lançamos mão delas, nós o fazemos voluntariamente. Como uma pessoa se converte por oração de outrem? Eu diria que do mesmo modo que outros não se convertem apesar de muitas orações. Quando oramos pela conversão de alguém (ou por qualquer outra bênção), o que YAOHUH UL (IÁORRU UL) faz, em Sua misericórdia, é afastar com Sua poderosa mão os demônios de surdez espiritual, de cegueira espiritual, de insensatez espiritual, de enfermidade, de tristeza, para por aquela pessoa em liberdade de escolha. Ao contrário de subjugá-la, Ele a põe em liberdade para escolher. Nesta liberdade muitos optam pela Vida e se convertem, outros tantos optam pela morte e permanecem afastados de YAOHUH UL (IÁORRU UL). Não reconheço nenhum ato de subjugar, da parte de YAOHUH UL (IÁORRU UL), quando alguém se converte ou é abençoado por oração de outrem, pelo contrário, reconheço uma ação libertadora da parte de YAOHUH UL (IÁORRU UL) para que a pessoa possa livremente escolher. Quando um endemoninhado é liberto, não há ação subjugadora alguma. O endemoninhado, como escravo que está dos demônios que o possuem, perdeu completamente sua determinação própria e sua escolha. Libertá-lo não é subjugá-lo e sim, devolver-lhe a liberdade. Temos que entender que inúmeros males que afligem a humanidade ocorrem por ação demoníaca, e que, a ação de YAOHUH UL (IÁORRU UL) ao expulsar os demônios, faz com que o mal desapareça, restaura a liberdade e não envolve nenhum ato de subjugar. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) curou (libertou de enfermidades) dez leprosos de uma só vêz, nem por isso obrigou os dez a segui-lo. Infelizmente nove foram embora livremente, curados, e só um ficou, voluntariamente.

Outro importante aspecto de dependência do que está submisso (humildade, submissão e dependência andam sempre atrelados um ao outro) é a questão da proteção. A cobertura de autoridade, como já vimos em Hebreus 7:7 supre o submisso e dependente de bênçãos, porque o maior abençoa o menor. As escrituras porém nos ensinam que o lugar "de baixo", em submissão, é também um lugar de proteção. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) se lamentou sobre Yaohushuaoleym (corrompido como 'Jerusalém) com as seguintes palavras em Lucas 13:34-35: "Yaohushuaoleym, Yaohushuaoleym que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis Eu abrigar-vos debaixo de Minhas asas, como a galinha abriga aos seus pintainhos, mas vós não o quizestes; por isso a vossa casa ficará desolada". A posição aqui representada por "debaixo da asas" é uma posição espiritual de submissão, e é comparada justamente à proteção que a galinha dá aos seus pintainhos, os que debaixo de suas asas se abrigam. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) mostra neste texto as consequências desastrosas de não estarmos debaixo de sua proteção. Devemos notar que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) não disse que destruiria Yaohushuaoleym, nem que a deixaria desolada. Sua desolação seria, sim, consequência de estarem fora da cobertura da autoridade dele, e assim, fora da proteção. Infelizmente muitos desconhecem que a humanidade tem inimigos da pior espécie, cujo objetivo é roubar, matar e destruir. Ha-satan e seus demônios sempre buscam isso incansavelmente. E não existe nenhuma proteção contra as hostes malignas senão aquela que nos é proporcionada por YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Se não nos colocarmos debaixo de Suas asas, certamente estaremos sujeitos a todas as formas de ataques inimigos. Foi isso que aconteceu com Yaohushuaoleym (corrompido como 'Jerusalem').

É impossível falarmos em dependência do Altíssimo sem falarmos de oração. Oração é a maior evidência de dependência de YAOHUH UL (IÁORRU UL). Você se lembra que nós fomos criados e chamados para sermos exibidores dos princípios de luz? Quando oramos exibimos os três princípios de uma só vêz, porque orar é depender de YAOHUH UL (IÁORRU UL) e só é dependente quem é submisso, e só é submisso quem é humilde. Somos incentivados a orar ao longo de toda a escritura, e não sómente incentivados, mas também alertados sobre o pecado que é não orar. O primeiro livro de Shamuul (corrompido como 'Samuel') no capítulo 12 verso 23 diz: "Longe esteja de mim pecar contra YAOHUH UL (IÁORRU UL) deixando de orar por vós". As escrituras também nos dizem em Manyaohu (corrompido como 'Mateus') 6:8 que o nosso Pai Celestial sabe do que temos necessidade antes mesmo que o peçamos. Se Ele sabe, porque não nos dá logo de uma vêz? Em primeiro lugar já aprendemos que Ele não nos abençoa à força; em segundo lugar, nossa missão nesta terra é exibir os princípios de luz, e a oração faz isso. Manyaohu (corrompido como 'Mateus') 6:6 nos diz: "Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará". Manyaohu (corrompido como 'Mateus') 6:6 nos mostra algo muito interessante sobre oração. É um enfoque bem diferente do resto dos ensinamentos sobre oração. Em sua maioria os textos que tratam da oração nos apontam para uma forma de alcançarmos aquilo que pedimos. É a forma de recebermos a bênção que estamos necessitando. Aqui, porém, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) não está tratando da oração atendida, mas sim, da oração recompensada. Quando oramos estamos servindo a YAOHUH UL (IÁORRU UL), porque o que YAOHUH UL (IÁORRU UL) quer de nós é exibição dos princípios de luz. Se servimos a YAOHUH UL (IÁORRU UL) com fidelidade de princípios, ele promete nos recompensar pelos serviços prestados. Note que esta recompensa não é obrigação de YAOHUH UL (IÁORRU UL), porque quando exibimos princípios não estamos fazendo mais do que a nossa obrigação; contudo é a abundante misericórdia de YAOHUH UL (IÁORRU UL) que nos recompensa por apenas termos feito o que é nossa obrigação fazer. A oração ao mesmo tempo que autoriza YAOHUH UL (IÁORRU UL) a nos abençoar, exibe nossa dependência dEle. Espero que o leitor não estranhe a expressão que usei de "autorizar YAOHUH UL (IÁORRU UL)". Soa, de fato, estranho aos nossos ouvidos, porém é a verdade, porque YAOHUH UL (IÁORRU UL) escolheu não subjugar ninguém. Ele não abençoará ninguém que não queira ser abençoado. Ele jamais quebrará um princípio de luz por qualquer que seja a razão.

Esta questão de "autorizarmos" YAOHUH UL (IÁORRU UL) a fazer algo na nossa vida parece ridícula para muita gente, porque a diferença de estatura e autoridade entre nós e o nosso ULHIM é imensa. Contudo, precisamos entender depressa que não se trata do fato de que YAOHUH UL (IÁORRU UL) é imensamente maior que nós. Não é questão de estatura, nem de poder, mas de princípios. YAOHUH UL (IÁORRU UL) vive os princípios que sabiamente escolheu para Si e para os Seus, e deles não Se afasta por razão alguma. Esta é uma importante razão para entregarmos todas as nossas coisas, sejam bens, família, emprego, irmãos, saúde, nas mãos de YAOHUH UL (IÁORRU UL), voluntariamente, porque Ele não mexe no que nós reservamos para nosso próprio gerenciamento. Ele não nos subjuga. Quem mexe nas coisas dos outros é ladrão, e YAOHUH UL (IÁORRU UL) não mexe em nada que é seu, a menos que você, voluntariamente, entregue a Ele. Entregue hoje a Ele a si mesmo, a sua família, seus amigos, seus bens, seu trabalho, sua saúde, seus planos e, principalmente, os seus problemas, porque enquanto eles forem "seus problemas", YAOHUH UL (IÁORRU UL) não pode resolvê-los. YAOHUH UL (IÁORRU UL) só os resolverá quando passarem a ser problemas dEle!!!
Continuemos então para a parte 2 desse estudo. Partes: 1 2 3 4 5 6 7    Próxima    Home