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O NOVO NASCIMENTO EM YAOHUSHUA Baixar arquivo em PDF para impressão
Primeira referência - "Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL)" - Yaohukhánan (corrompido como 'João') 3:3
Segunda referência - "Pelo que, se alguém está no Messias YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". - 2 Coríntios 5:17
Terceira referência - "Pois nem a circuncisão nem a incircuncisão é coisa alguma, mas sim o ser uma nova criatura". - Gálatas 6:15
Quarta referência - "O que é nascido da carne, é carne; e o que é nascido do RUKHA, é espírito". - Yaohukhánan (corrompido como 'João') 3:6
A experiência mais relevante da vida de alguém é, sem dúvida, o novo nascimento em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), o Messias. Do mesmo modo que não podemos explicar para um cego o que seja "verde", também é impossível explicar a alguém o que seja o novo nascimento em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Somente a experiência vívida deste fato pode dar a alguém o completo conhecimento do que seja este novo nascimento. Contudo, conhecemos escrituralmente muito do que se passa quando este novo nascimento ocorre, e é sobre estas coisas que pretendemos discorrer aqui.

1 - Não pode ver o Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL)

Ver o Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL), ao contrário do que muitos pensam, não significa entrar no céu quando morrer. Esta é apenas uma conseqüência futura do novo nascimento, mas não a conseqüência mais imediata. O significado mais imediato de "não pode ver o Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL)" é a total falta de discernimento do quanto YAOHUH UL (IÁORRU UL) está presente e reina efetiva e totalmente sobre todas as coisas. Quem não passou pelo novo nascimento, não consegue enxergar a atuação de YAOHUH UL (IÁORRU UL) em soberano reinado sobre todas as coisas, desde as mais complexas até as mais simples, e principalmente, em sua própria vida. É uma situação de cegueira quanto à realidade espiritual.

O renascido em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), ao contrário, consegue reconhecer e perceber a atuação de YAOHUH UL (IÁORRU UL) em todas as coisas de sua vida. O renascido tem a experiência viva em seu coração do que as Sagradas Escrituras afirmam: "Reconhece-O em todos os teus caminhos". O renascido, sem dúvida, consegue reconhecê-lO em tudo na sua vida, o que não ocorre com os não-renascidos.

A experiência do novo nascimento, que tem como conseqüência o reconhecimento da presença viva do Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL), é o que traz consigo a paz e a confiança de ter YAOHUH UL (IÁORRU UL) presente conosco continuamente, em todas as ocasiões e em todos os lugares. É uma nova realidade, tanto de existência, como de visão espiritual.

O entendimento da palavra de YAOHUH UL (IÁORRU UL) é como um descortinar da verdade aos olhos dos renascidos. Ver o Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL), na nossa vida presente, é realmente adquirir uma nova natureza que consegue entender o que YAOHUH UL (IÁORRU UL) diz, o que YAOHUH UL (IÁORRU UL) quer, o que YAOHUH UL (IÁORRU UL) faz e o que YAOHUH UL (IÁORRU UL) planejou. A interpretação de "ver o Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL)" como "estar presente no céu após a morte" é muito limitadora das reais dimensões desta realidade e fato. É fato que o novo nascimento nos capacita a estarmos um dia presentes diante do trono de YAOHUH UL (IÁORRU UL) nos céus; contudo, o Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL) é eterno, não tendo início e nem fim, pelo que já existia antes de qualquer um de nós, e existirá para sempre. No momento atual em que vivemos, o Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL) é um fato, como sempre foi, e para os renascidos em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), o início é agora, já, no dia que se chama HOJE, e não depois de nossa morte apenas. Ver o Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL), em suma, é passarmos, desde já, a fazer parte de YAOHUH UL (IÁORRU UL) e YAOHUH UL (IÁORRU UL) fazer parte de nós, numa completa unidade e comunhão. Presença real, tanto no sentido de realidade como de realeza!

2 - Nova criatura é ...

As escrituras falam acerca de dois homens: ADAM (genericamente tratando do ser humano) e YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). "Adam" é o homem natural, conforme o nascimento natural fruto da concepção no ventre de uma mulher. Embora o primeiro "adam" não tenha nascido do ventre de uma mulher, mas sim formado do "adamah" (barro do solo), genericamente a raça adâmica nasce do ventre da mulher. Nosso primeiro nascimento é segundo "adam". Este nascimento natural, segundo "adam", não nos confere nenhuma visão espiritual da realidade do Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL). Neste nascimento só temos percepção de coisas naturais que nos cercam. Nossa mente é um amontoado de perguntas sem resposta, como um cego que não consegue ver nada exceto o que pode apalpar ou provar.

Nota: No hebraico, "adam" significa simplesmente "ser humano" ou "espécie humana", como o nome dado a uma espécie e não a um determinado indivíduo. "Adam" vem da palavra "adamah" que significa "terreno, chão". O relato escritural informa que o ser humano foi formado do pó da terra (chão), pelo que a palavra "adam" usada para denominar a espécie humana, provém da palavra "adamah". Ao contrário do que é amplamente falado e ensinado, "adam" não era o nome próprio do primeiro homem, mas sim a denominação da espécie humana. As escrituras se referem a um "adam" macho e um "adam" fêmea, o que nem sempre fica muito claro nas escrituras traduzidas, mas é muito evidente nas escrituras originais hebraicas. Algumas versões das escrituras em português traduzem "adam" como "o homem", no sentido de "ser humano", ao longo de muitos versos onde a palavra é citada, mas, surpreendentemente, num determinado verso o tradutor passa a traduzir "adam" por "Adão", com letra maiúscula, como se fosse um nome próprio. Caso seja do seu interesse, clique aqui para visualizar os primeiros capítulos de Bereshiyt (Gênesis), no original hebraico com tradução correta, de modo que este entendimento possa ficar claro. Especial atenção para o verso 27 do capítulo 1.

No primeiro nascimento, segundo "adam", nossa mente natural e nossa total cegueira espiritual, nos tornam muito receptivos a muito engano, muita mentira. Do mesmo modo que um cego, que não tem visão própria, aquele que só possui o primeiro nascimento também não possui visão espiritual própria. Acerca de assuntos espirituais, ele é um alvo fácil para o engano dos que lhe afirmam isso ou lhe afirmam aquilo, porque não consegue ver por si mesmo. A multiplicidade de religiões que cobrem a terra, hoje, é só o resultado desta cegueira espiritual completa, composta de pessoas e mais pessoas que apenas dão lugar ao engano pregado por outras pessoas que dizem ter visão espiritual, embora sejam tão cegas quanto elas. Cegos guiando cegos.

Alguém me perguntaria nesta hora, por que razão deveria dar crédito ao que aqui escrevo? Eu respondo de uma forma muito simples: eu não quero que você aceite o que escrevo. O que eu realmente desejo é que você passe pela experiência do novo nascimento em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), o Messias, quando então você poderá ver por si mesmo, e não precisará apenas considerar minhas palavras.

YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) é o Messias, o Homem Espiritual, segundo o Qual nós nascemos de novo. É no novo nascimento, segundo YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), o Homem Espiritual, que nós realmente conseguimos ver o Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL). O novo nascimento em YAOHUSHUA não é simplesmente uma "transformação", mas na verdade, uma "nova criação". É isso o que significa "nova criatura".

YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) é tratado pelas escrituras como o "último adam", e também como o "segundo homem". "Último adam" porque nEle se encerra toda uma geração de homens naturais, nascidos apenas da carne, fruto do ventre de uma mulher. Ele é o "segundo homem", porque nEle uma nova criação se inicia, a geração dos homens espirituais, nascidos do RUKHA ULHIM, e não do ventre de uma mulher. ("Carne e sangue não podem herdar o Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL)").

YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) é justamente o elo de ligação entre estas duas gerações. Como raça de adam, Ele nasceu de mulher, viveu segundo todas as nossas limitações naturais, e principalmente, se sujeitou à morte, como se pecador fosse, embora não sendo. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) se tornou a ponte entre estas duas gerações, na verdade, a única ponte capaz de fazer com que alguém passe de uma geração para a outra. Como único elo de ligação entre as duas gerações, ele pode, e deseja, ser para nós o Caminho que conduz a todos de uma criação para a outra; da criação da carne para a criação do RUKHA; da criação do pecado para a criação da justiça; da criação da morte para a criação da vida.

3 - Mas como se passa de uma criação à outra?

Do mesmo modo que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) passou: por meio da morte. Expliquemos:

As escrituras nos afirmam, em relação a todos os que crêem em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), que nós fomos pregados no madeiro COM ELE, e como tal, já morremos COM ELE. Neste ponto é onde termina nossa criação segundo "adam", o homem natural, pois foi como terminou o Homem YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) descendente de "adam". As escrituras afirmam que quando YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) morreu no madeiro, nosso "velho homem" morreu COM ELE. Isso é um fato escritural, e como tal, é matéria de fé nas palavras de YAOHUH UL (IÁORRU UL) registradas nas Sagradas Escrituras.

As escrituras também nos afirmam que quando YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) ressuscitou, nós ressuscitamos COM ELE, e aqui começou nossa nova criação, como homens espirituais vivos e renascidos COM YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Isso é um fato escritural, e como tal, é matéria de fé nas palavras de YAOHUH UL (IÁORRU UL) registradas nas Sagradas Escrituras.

YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) é, pois, a ponte ou elo único e exclusivo que pode nos transportar a todos da primeira criação, como homens naturais, para a segunda criação, de homens espirituais. Peço a você que atente para o fato escritural que afirma que isso já ocorreu. As escrituras não afirmam que "será nova criatura", ou muito menos que "talvez venha a ser nova criatura". Ao contrário, as escrituras afirmam: "É nova criatura". Agora, hoje, desde o dia em que alguém, crendo em seu coração, confesse YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) como o Messias.

4 - As coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

Como podem as escrituras afirmar que "as coisas velhas já passaram", se eu ainda me lembro de tudo que fiz, pensei e disse antes de conhecer a verdade em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA)? Se você ainda não leu o texto sobre fé que está disponível, creio que este seja o momento mais adequado para aprender tudo sobre a fé, pois ela é indispensável ao homem renascido. Sem fé é mesmo impossível se tornar um renascido.

A fé representa nossa submissão à palavra de YAOHUH UL (IÁORRU UL), sem que tenhamos necessidade de ver, sentir, apalpar, cheirar ou provar. Fé é o dom pelo qual sabemos que algo é verdadeiro, simplesmente porque foi YAOHUH UL (IÁORRU UL) Quem afirmou, mesmo que aparentemente isso seja contra todo o nosso intelecto, sentidos ou emoções. O intelecto, os sentidos, as emoções são meios de percepção do homem natural, segundo "adam", mas nunca do homem espiritual, segundo YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). A percepção da verdade espiritual revelada por YAOHUH UL (IÁORRU UL) chama-se fé, e não é possível de ser alcançada pelo homem natural. Por outro lado, o homem espiritual não tenta discernir coisas espirituais por meios de percepções naturais, como a visão, o intelecto ou as emoções.

O fato escritural que deve aqui ser discernido apenas espiritualmente é que "as coisas velhas já passaram", e também "tudo se fez novo".

As pessoas naturais passarão toda a sua vida tentando observar ao seu redor "as coisas velhas passando" ou "tudo se fazendo novo". O homem espiritual sabe no seu íntimo que todas as coisas velhas realmente passaram, independente de que circunstâncias o cerquem, uma vez que nós é que somos os renascidos, e não as circunstâncias que nos cercam.

O novo nascimento é algo extremamente íntimo e individual, uma certeza muito pessoal e particular de nossa morte e ressurreição em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), com um conseqüente "eis que tudo se fez novo". Muitos, ao lerem este verso, têm a compreensão errada de que nosso passado possa ser apagado da memória, as coisas que nos cercam deixem de existir e as pessoas possam ser todas diferentes do que eram. Esta leitura errônea leva a crer que as coisas e circunstâncias ao nosso redor, bem como as pessoas que nos cercam, é que deveriam ter renascido, e não nós mesmos. Contudo, os renascidos somos nós, individualmente, particularmente, e não as coisas ou pessoas que nos cercam.

Nossa fé neste fato revelado é que diretamente irá ditar nossas atitudes. A fé traz para os olhos a visão do que é invisível, não o oposto. Nossas atitudes mudam por causa da nossa fé no fato do novo nascimento, e não por causa de observação visível de alguma mudança.

Nossa fé neste fato nos conduzirá certamente a compreendermos que, como já morremos COM YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), tudo que possa fazer parte de nossa vida anterior se tornou inválido, porque a nova criatura renascida COM YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) em Sua ressurreição, nada tem a ver com a velha criatura que morreu COM YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) no madeiro.

O que isso significa na prática? Alguns pontos muito importantes:

a) - CONCEITUAL

Nossos conceitos anteriores são totalmente invalidados, porque todos, sem exceção, foram construídos a partir da carne, e não do RUKHA. O velho homem que morreu COM YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) levou para a sepultura todos os enganos e mentiras conceituais que lhe foram semeadas durante toda a sua vida, mesmo que tais conceitos tenham sido baseadas em interpretações das Sagradas Escrituras. Lembre-se sempre que as Sagradas Escrituras traduzidas apresentam outros falsos messias, que por sua vez trazem falsos conceitos para enganar os que não renasceram no verdadeiro e único Messias YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Como é totalmente impossível ao homem natural absorver conceitos espirituais e compreender a verdade espiritual, torna-se claro que nenhuma "bagagem" do velho homem poderá fazer parte do novo homem ou sequer ser útil neste ou naquele aspecto. A nova criatura nascida do RUKHA ULHIM necessita começar do princípio em seu aprendizado espiritual, abandonando completamente qualquer conceito espiritual adquirido anteriormente, e adquirindo, dia após dia, todos os conceitos verdadeiros das Sagradas Escrituras, que são privilégio exclusivo dos renascidos em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA).

b) - COMPORTAMENTAL

Nosso comportamento é fruto ou resultado daquilo que nosso espírito nos determina a fazer, dizer, pensar ou crer.

O espírito do homem natural não tem vida, pelo simples fato de não ter ainda nascido do RUKHA ULHIM. Ele ainda não passou de uma criação (em "adam") para a outra (em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA)). Suas atitudes são dirigidas pela sua vontade, intelecto e emoções, 100% do tempo com base em percepção pelos sentidos. Os frutos produzidos em atitudes são somente o resultado de hereditariedade, educação familiar ou escolar, classe social e caráter próprio. Seu conceito de justiça e moral pode variar enormemente em função destes fatores.

O espírito do homem renascido é vivo e tem a habitação de YAOHUH UL (IÁORRU UL), o Pai, de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), o Filho, e do RUKHA KHAYAO, o Espírito da Vida. Seu processo de educação e edificação não é mais segundo a hereditariedade, nem segundo a sociedade, e muito menos de acordo com vontade, intelecto ou emoções humanas. No primeiro instante, o renascido sofre uma total substituição de hereditariedade. Ele agora não é mais filho de seus pais naturais, segundo a carne, mas foi legal e legitimamente adotado como filho de YAOHUH UL (IÁORRU UL), na sua condição de homem espiritual. Sua educação e edificação, agora, são feitas pelo RUKHA ULHIM que nele habita, e também por intermédio dos demais irmãos renascidos, igualmente dirigidos pelo mesmo RUKHA ULHIM. Nenhum aspecto social ou educacional do mundo deve continuar a exercer influência sobre ele, exceto, é claro, para suas atribuições terrenas, como profissão, etc.

O homem renascido inicia um processo de descartar tudo que o velho homem trazia como bagagem de vida, conhecimento e experiências, e começa a adquirir, do princípio, a nova e preciosa bagagem espiritual para a vida eterna, que provém das Sagradas Escrituras originais, conforme reveladas e ensinadas pelo RUKHA ULHIM.

É muito importante entender que o Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL), no qual os renascidos iniciam sua vida, NÃO É continuação de absolutamente nada que se tenha aprendido, vivido, experimentado ou acreditado antes. O Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL) NÃO É um "ponto de evolução espiritual" aonde chegamos após um crescimento espiritual em outras crenças ou religiões. O Reino de YAOHUH UL (IÁORRU UL) é totalmente novo e absolutamente separado de tudo quanto se possa ter vivido anteriormente. Se não fosse assim, as escrituras não afirmariam o que afirmam: "As coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo". A palavra "tudo" significa exatamente isso: TUDO. O novo nascimento não é um lugar de chegada, mas, antes, um ponto de partida na nova criação. Permanecemos vivos em nossos mesmos corpos de sempre, mas nosso interior é totalmente novo. É no espírito que renascemos, e não no corpo. O próprio Nakdimon (corrompido como 'Nicodemus') perguntou se teríamos de voltar ao ventre de nossa mãe para nascermos de novo. Ele pensava somente em relação ao corpo, mas não é ao corpo físico que o novo nascimento se refere, senão ao nosso espírito, nosso íntimo, nosso interior. Nós somos um espírito, possuímos uma alma e habitamos um corpo físico. Quando nos olhamos no espelho, temos a mesma aparência de sempre, mas a nossa natureza já não é mais física, segundo "adam", senão espiritual, segundo YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA).

5 - Os ataques do velho homem...

Todos nós, quando experimentamos o novo nascimento, passamos a ter uma responsabilidade adicional de fé. Esta responsabilidade é a certeza da realidade das palavras escriturais sobre a velha e a nova criatura.

Todas as lembranças e tudo que o velho homem aprendeu em sua vida natural não é apagado quando ele renasce. Até que haja realmente uma redenção do nosso corpo, estas memórias são uma bagagem que atravessa as fronteiras do Reino, e vão incomodar muito, tanto a nós mesmos quanto aos nossos irmãos, se não soubermos começar nossa nova vida mantendo-as devidamente mortas, como as escrituras nos afirmam que o velho homem está: morto.

Estas memórias e conhecimentos nos levam a crer que somos a mesma pessoa de antes, somente com uma crença diferente; contudo, não é isso que as escrituras afirmam, e temos de viver de acordo com o que as escrituras afirmam, nunca de acordo com os nossos próprios pensamentos ou circunstâncias.

De fato, é necessário aprender cada conceito, cada doutrina, cada texto, à luz da direção do RUKHA ULHIM, porque antes do novo nascimento nós não tínhamos direção alguma que pudesse ser confiável. A totalidade de nossos conceitos era proveniente de mentiras religiosas diversas, ou mesmo de interpretações das escrituras sem revelação, onde o intelecto próprio ou alheio, ou mesmo influência maligna de demônios, determinavam o que iria ocupar nossas mentes e corações.

Os ataques do velho homem irão se compor, basicamente, de lembranças. Lembranças de conceitos sem fundamento, lembranças de ensinamentos sem revelação, lembranças de experiências sem base escritural verdadeira, lembranças de profecias fraudulentas, lembranças de orientações desgovernadas, lembranças de uma falsa vida, lembranças de emoções passadas e de raciocínios humanos desconexos.

Nossa responsabilidade diante de YAOHUH UL (IÁORRU UL), como novas criaturas, certamente nos levará a um trabalho dedicado de separação do joio do trigo. O joio é a palavra corrompida e todos os ensinamentos ou experiências provenientes desta palavra corrompida, seja ela baseada nas Sagradas Escrituras ou em qualquer outro livro. O trigo é a boa palavra, com todos os ensinamentos adquiridos no RUKHA ULHIM, com firme base nas Sagradas Escrituras Hebraicas originais, e as experiências que vierem a se seguir. Está entre nossas responsabilidades separar diariamente o joio do trigo em nossas lembranças. Aprendizado velho dando lugar a aprendizado novo. Hábitos velhos dando lugar a hábitos novos. Doutrinas velhas dando lugar a doutrinas novas. Um falar velho dando lugar a um novo falar. É a vida ocupando todo o espaço onde antes só havia morte. Afinal, é o que as escrituras nos garantem quando afirmam: "Tragada foi a morte pela vitória".

6 - Pois nem a circuncisão nem a incircuncisão é coisa alguma...

No Tanakh, o Antigo Testamento, encontramos centenas de representações simbólicas visíveis, exemplificando coisas espirituais reais invisíveis.

A circuncisão era uma destas representações simbólicas.

A circuncisão era um sinal físico, no mundo material, da propriedade exclusiva de um povo de YAOHUH UL (IÁORRU UL). Todo varão Yaohudi deveria ser circuncidado para levar por toda a sua vida a marca de propriedade como parte do povo de YAOHUH UL (IÁORRU UL).

A circuncisão constava (e ainda consta até hoje para os que a praticam) do corte da pele do prepúcio no genital masculino.

Com a revelação da misericórdia de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), o Messias, as escrituras nos passaram a revelar o aspecto espiritual simbolizado por este ato físico que apenas o representava e simbolizava: a circuncisão espiritual invisível do nosso coração.

Coração circuncidado é um coração que perdeu sua natureza anterior, do velho homem, e passou a ter uma nova natureza em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Ele passou agora a ter a habitação do RUKHA ULHIM, que é, na realidade espiritual, a verdadeira marca de propriedade de YAOHUH UL (IÁORRU UL) sobre Seu povo.

Quando as escrituras afirmam que "nem a circuncisão e nem a incircuncisão é coisa alguma", é claro que elas estão afirmando que não existe mais consideração alguma sobre o homem natural, físico, mas sim, sobre o novo homem espiritual EM YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), afirmando claramente que o que realmente importa "é ser nova criatura".

Os Yaohudim e os gentios eram dois povos bem distintos na terra, sendo os Yaohudim a representação simbólica, no Tanakh, do povo de YAOHUH UL (IÁORRU UL). YAOHUH UL (IÁORRU UL) sempre deixou claro e fez muita distinção entre os que eram Seu povo e os que não eram, do mesmo modo que esta realidade existe hoje e existirá sempre. YAOHUH UL (IÁORRU UL) sempre deixou claro que há um povo de Sua eleição e propriedade, e há também um povo que não O conhece e é alheio à Sua realidade.

Esta distinção de povos ainda é a circuncisão, mas não mais a figurada pelo corte da pele do prepúcio, mas sim a real, que ocorre no coração, pela fé na misericórdia redentora de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), o Messias, claramente revelada como uma circuncisão do coração, e não mais no corpo físico. A própria palavra "coração" não se refere ao nosso órgão físico que bombeia o sangue, mas sim, ao nosso homem interior, nosso mais íntimo ser, o nosso espírito.

7 - Mas sim o ser uma nova criatura

Ser uma nova criatura é ter passado pelo novo nascimento em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), e não ser mais fruto de nenhuma origem anterior, visto que o homem velho já está morto, não tendo mais as suas origens nenhuma validade sobre sua nova vida espiritual em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA).

Circuncisão física ou incircuncisão física são coisas físicas próprias do velho homem, e não da nova criatura, pelo que, tanto uma quanto outra, nada são, e o que realmente importa é o sermos novas criaturas.

A nova criatura traz a circuncisão no seu coração, e não no físico. O coração circuncidado é aquele que sofreu um corte, do mesmo modo que a circuncisão física era feita por meio de um corte: o corte das coisas velhas, do velho homem. O corte do passado, o corte das lembranças, o corte dos conceitos velhos, o corte dos hábitos velhos, o corte dos ritualismos religiosos, o corte dos ensinos velhos, o corte da velha natureza, o corte dos ideais velhos, o corte dos planos velhos, o corte dos rumos velhos, o corte do "EU" velho.

A marca e evidência espiritual desta circuncisão é o RUKHA ULHIM habitando e guiando o renascido em sua nova criação em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Esta é a verdadeira marca de propriedade de um servo e filho de YAOHUH UL (IÁORRU UL) em Seu Reino.

As escrituras nos afirmam: "Aqueles que são guiados pelo RUKHA ULHIM são filhos de YAOHUH UL (IÁORRU UL)". Esta é a única e verdadeira marca de propriedade dos filhos de YAOHUH UL (IÁORRU UL), a verdadeira circuncisão.

8 - O que é nascido da carne, é carne ...

Os peixes são filhos de peixes, os cachorrinhos são filhos de cachorrinhos, as mangueiras são fruto de outra mangueira, as girafas são filhas de girafas e os elefantes são filhos de elefantes. Do mesmo modo, os homens são filhos de homens. Esta é a geração da carne, segundo o natural. Para que mudemos de espécie, é preciso algo sobrenatural. Essa ação sobrenatural sobre nós é o novo nascimento, pela fé em YAOHUSHUA.

9 - E o que é nascido do RUKHA, é espírito.

Os filhos de YAOHUH UL (IÁORRU UL) são ESPÍRITO porque YAOHUH UL (IÁORRU UL) é ESPÍRITO. Cada um de nós é o resultado de sua origem hereditária. Se recebemos a adoção de filhos de YAOHUH UL (IÁORRU UL), recebemos também a Sua natureza; mas se insistirmos em viver, pensar, falar e entender como os homens naturais que éramos, então só poderemos receber a herança dos nossos pais, e nunca de YAOHUH UL (IÁORRU UL). Somos herdeiros de quem nos gera como filhos ou de Quem nos adota como filhos. Qual herança desejamos? Qual herança temos como promessa escritural? A maravilhosa experiência e fato do novo nascimento em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) é, sobretudo, uma transposição de espécie, onde deixamos de ser da espécie "adam" e passamos a ser da natureza de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA).

Carne contra espírito: a pior de todas as guerras.

Quando cremos em YAOHUSHUA, nosso espírito renasce, e passamos a ser realmente novas criaturas, numa nova criação. Para podermos ser filhos de YAOHUH UL, somos recriados em espírito, conforme a natureza de nosso Pai YAOHUH UL. Contudo, nesse ponto tem início a pior de todas as guerras, porque o espírito recriado (ou renascido) habita num corpo que ainda é conforme sua origem animal, carnal. Enquanto o espírito renascido vive segundo os princípios de YAOHUH UL, seu Pai, o corpo carnal vive segundo as leis do pecado e da morte.

Shaul nos escreve acerca disso em textos de fácil elucidação, embora os textos em si não tornem essa guerra mais suave ou mais fácil. Vamos ler e comentar alguns deles:

"Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum...." - Romanos 7:18a
"Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim". - Romanos 7:21

O primeiro fato importante e fundamental, para o qual devemos todos estar preparados e alertas, é que "o mal reside em nós". São incalculáveis os problemas, conflitos, ofensas, maledicências, invejas, ciúmes, que poderiam ser evitados, se simplesmente cada um começasse pelo reconhecimento e aceitação desse fato, sem o que jamais irá estar preparado e alerta para tal situação. É fato que renascemos em espírito, mas a nossa carne ainda permanece a mesma, com todo o mal residindo nela.

A maioria das pessoas está constantemente alerta contra os "inimigos externos", receosas de serem assaltadas, receosas de serem prejudicadas por alguém, receosas do que as pessoas possam pensar delas, receosas de tudo, menos receosas de si mesmas. O pior de todos os inimigos habita dentro de cada um de nós, enquanto esse corpo mortal não for transformado e revestido da imortalidade. A redenção do nosso corpo é um evento futuro, aguardado por todos, e a manifestação dos filhos de YAOHUH UL é aguardada por toda a criação; contudo, nesse tempo presente, há uma séria guerra sendo travada, não nos campos de batalha, com espadas, armas de fogo, mísseis ou bombas, mas dentro de cada um dos renascidos.

Por mais duras que essas palavras possam ser, quando cremos em YAOHUSHUA, e consequentemente renascemos espiritualmente, nossos problemas terrenos não acabaram, mas só começaram. É no nosso renascimento que despertamos espiritualmente para o que é reto, justo, puro, santo, bom, louvável e resultado dos princípios espirituais de luz. Adquirimos consciência da justiça, adquirimos consciência dos princípios de luz, adquirimos consciência do amor, das boas qualidades e da santidade, em contrapartida à igual consciência de que permanecem em nós os mesmos desejos sórdidos, as mesmas vontades malignas, o mesmo mal latente, aguardando oportunidade de se manifestar. Shaul num ápice de sua dissertação sobre o tema chega a perguntar: "Quem me livrará do corpo dessa morte"? E logo em seguida ele apresenta gratidão a YAOHUSHUA, pela certeza de que seremos um dia libertos desse corpo de pecado. A guerra cessa na morte (ou na transformação pelo arrebatamento).

No homem não-renascido, não existe nenhuma guerra sendo travada, porque o seu espírito está morto no pecado, do mesmo modo que a sua carne, que segue a lei do pecado, não havendo, portanto, guerra alguma. A guerra se inicia a partir do momento em que o espírito renasce, enquanto a carne permanece em sua situação de pecado. Dois reinos antagônicos, fazendo parte de uma mesma pessoa.

"Porque a carne milita contra o espírito, e o espírito contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que porventura seja do vosso querer". - Gálatas 5:17

Aqui Shaul explicita a guerra interior, evidenciando a completa oposição entre carne e espírito em uma mesma pessoa. E deixa aqui também a primeira luz acerca da razão de ser dessa situação presente: "Para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer".

A carne participa ativamente dessa guerra por meio de três formas básicas: suscitando vontades, suscitando razões, e suscitando emoções. Seja o nosso intelecto, seja o nosso volitivo ou seja o nosso emocional, qualquer dos três que estiver fora do nosso controle irá, certamente, manifestar o mal. O nosso volitivo é a parte de nós que suscita vontades, desejos, ambições. Os desejos foram as primeiras causas da queda do homem no Gan Eden (Jardim do Eden). "Quero, então faço" é a atitude típica do não-renascido, e é a causa de inumeráveis problemas e dificuldades pelos quais a humanidade passa. "Quero, e se for justo, bom, louvável, reto e santo, então faço" é a recomendação escritural para os renascidos. A lista seria enorme se fôssemos enumerar todos os assassinatos cometidos por falta de controle emocional. "Fiquei com raiva e matei" é típico de alguém não-renascido, onde as emoções dão as ordens. Crimes passionais estão sempre nas páginas dos jornais mostrando alguém cujas emoções tomaram conta de si, em detrimento da retidão, do amor e da justiça. Coisas mais sutis do que assassinatos também são males causados pelo descontrole emocional. Sentimentos de amor (não confundir com o amor escritural) podem causar grandes danos, e muitas vezes são levados a extremos onde certamente a justiça, a retidão e a santidade irão falhar. Igualmente o intelecto participa das atividades carnais, porque todos sabemos que os piores males são praticados com as melhores justificativas (ou com as melhores razões). Todo aquele que pratica o mal tem sempre excelentes razões e explicações para os seus atos. Quando o intelecto age descontroladamente em uma pessoa, ela se torna capaz de praticar os maiores absurdos, com certeza absoluta de que está fazendo uma grande coisa. Suas razões lhe parecem muitos lógicas, razoáveis, e nem sequer cogita de que suas razões possam ser só um grande engano. Se Adolf Hitler fosse vivo ainda hoje, certamente estaria pronto a explicar detalhadamente suas razões, seu raciocínio, pelo qual tentou exterminar os yaohudim. Os pilotos suicidas que atacaram as torres gêmeas, também tiveram as suas "razões", mas o resultado mostra o quão maligno pode ser o intelecto humano; muito racional segundo a malignidade da carne humana, desprovido porém de qualquer justiça, amor, retidão e santidade. Se entrevistássemos qualquer um desses, suas "razões" seriam até capazes de convencer a muitos, cujas "razões" são igualmente descontroladas e malignas.

Quando observamos as atitudes dos fariseus, principalmente no episódio da mulher apanhada em flagrante de adultério, suas "razões" eram lógicas, e seus intelectos funcionaram muito para armarem uma cilada para YAOHUSHUA. Diziam eles: "Se Ele disser que podemos apedrejá-la, então onde estará a misericórdia que Ele prega? E se disser para não apedrejarmos, então Ele próprio estará desobedecendo à lei". Ora, a lei diz que a mulher apanhada em flagrante de adultério deve ser apedrejada até a morte; ali havia uma mulher apanhada em flagrante de adultério, e como o intelecto diz que 1+1=2, temos de apedrejá-la. Tudo pronto, reciocínios concluídos, um plano perfeito (ou quase....).
O que poderia dar errado?
A sabedoria de YAOHUSHUA, em Cuja mente esses 1+1 não são iguais a 2, fez com que as lógicas, planos e raciocínios deles caíssem por terra, quando colocou a atenção deles no único ponto que eles haviam deixado de lado: eles mesmos. YAOHUSHUA fez com que a atenção deles fosse voltada para dentro deles mesmos, para os horrores de pecados que lá havia. Não precisou ordenar o apedrejamento, e nem impedí-lo.

Raciocínios, lógicas, pensamentos, e intelecto provenientes da carne só produzem os piores resultados, ou grande vergonha. Pensar com a mente de YAOHUSHUA é uma excelente qualidade.

Se você deseja viver realmente como um renascido, precisa estar muito bem preparado, não contra as outras pessoas, mas contra si mesmo. O mal habita em nós, e assim será até a redenção do nosso corpo.

A redenção do nosso corpo.

A humanidade esperou por alguns milhares de anos que viesse a redenção do nosso espírito, e que pudéssemos renascer pela fé no Messias YAOHUSHUA. Era preciso que fosse contado o tempo da lei, onde ficou claro que, pela lei, nenhum homem seria justificado. Com a vinda e sacrifício do Messias YAOHUSHUA, cessou a lei em forma de ordenanças, iniciou-se a misericórdia redentora do nosso espírito, mas ainda aguardamos a redenção do nosso corpo.

Shaul nos fala acerca disso com palavras que nos trazem toda a esperança que necessitamos: "Se habita em vós o RUKHA-YAOHUH que ressuscitou a YAOHUSHUA dentre os mortos, Esse mesmo que ressuscitou a YAOHUSHUA, o Messias, dentre os mortos, vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do RUKHA que em vós habita. Se é certo que ainda reside em nós o mal, por meio da nossa carne, é certo também que a redenção do nosso corpo virá, pelo mesmo poder que ressuscitou YAOHUSHUA dentre os mortos.

O tempo da liberdade.

Muitos perguntariam por quais razões a redenção do nosso corpo não ocorreu ao mesmo tempo que a redenção do nosso espirito. Por uma questão de liberdade!

Quando ainda não redimidos no espírito, éramos todos escravos do pecado que habita na nossa carne. Sim, não tínhamos direito de escolha, porque a nossa carne determinava tudo em nossas vidas, sem que houvesse um espírito vivo e atuante. Nossa libertação do jugo do pecado nos restituiu a liberdade de escolha e de decisão. A mesma liberdade que foi concedida ao ha-adam, o primeiro homem, foi restituída a nós pela redenção do nosso espírito. Hoje, depois de renascidos, somos confrontados com uma escolha a fazer e uma decisão a tomar: pender para a carne, ou pender para o espírito. Ninguém irá decidir isso por nós, pois se assim fosse, não teríamos liberdade alguma, e as escrituras nos afirmam que foi para a liberdade que YAOHUSHUA nos libertou. Livres para escolher os princípios de luz ou os princípios de trevas. Certamente que agora já nenhuma condenação há para os que estão em YAOHUSHUA, mas ninguém deve deixar de lado o fato de que os princípios de trevas trazem consequências, e tais consequências cada um terá de arcar por si mesmo, conforme suas obras.

Eu comparo nossa situação anterior como tentar levantar um navio com um único dedo. Por mais força que se faça, o navio não se moverá absolutamente nada. Contudo, se houvesse uma balança bem grande para que colocássemos um navio em um dos pratos, e outro navio no outro prato, então com um único dedo conseguríamos desequilibrar essa balança para um lado ou para o outro.

Quando éramos escravos do pecado, tentar agir com retidão, justiça, amor, santidade, era o mesmo que tentar levantar um navio usando um único dedo, ou mesmo usando todos os dedos. Impossível.

Quando renascemos pela fé em YAOHUSHUA, é como se agora ouvessem dois navios, um em cada prato da balança. Num dos pratos está todo o peso de malignidade da carne, que é em extremo pesado. No outro prato está todo o peso das boas qualidades, santidade, justiça, amor e verdade, como que a equilibrar essa balança. Agora, cabe a nós a escolha e decisão de para que lado iremos desequilibrar a balança, porque agora já não é uma questão de força, mas de escolha.

Então isso significa que as boas qualidades têm o mesmo peso que a malignidade? Certamente que não, porque as boas qualidades são característica do Criador, mas nossa liberdade implica em que não sejamos escravos nem da malignidade e nem das boas qualidades. Quem é obrigado a praticar o mal, é escravo; e quem é obrigado a praticar o bem é igualmente escravo. O desejo do Criador YAOHUH UL, ao longo de toda a história, foi que nós praticássemos a justiça, o amor, a retidão, a santidade, por decisão própria, por entendimento, por consciência para com a verdade. YAOHUH UL é Todo-Poderoso, e poderia nos obrigar facilmente a só praticar a justiça. Contudo, Ele enviou o Seu próprio Filho YAOHUSHUA para que nós não fôssemos escravos, mas sim livres, e portanto não seria Ele próprio a nos colocar em qualquer tipo de escravidão.

Lembre-se que você tem ao seu dispor a liberdade para escolher a mentira ou a verdade, a justiça ou a injustiça, o amor ou o ódio, e você, em YAOHUSHUA, não é escravo de nenhuma dessas coisas, mas pelo entendimento, pela sabedoria e pelos princípios, deverá fazer uma escolha, e tomar uma decisão.

As coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo !!!
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