Introdução
O termo "ateísmo" é muito difundido e conhecido, embora seu significado não seja bem compreendido ainda. O termo "ateu" provém do grego "a-theos" e significa "negação de Theos". Theos é a palavra grega derivada de Zeus, o principal ídolo da mitologia grega. A particula "a", que antecede a palavra, é a partícula de negação, como em "átomo", onde "tomo" significa "divisível" e "átomo" significa "não-divisível" ou "indivisível" (quando deram esse nome ao átomo os cientistas pensavam que ele era indivisível). Assim, a palavra "ateu" é a negação do ídolo mitológico grego Zeus (posteriormente dando origem ao termo "Deus"), que foi posteriormente generalizada adquirindo um sentido de rejeição a qualquer crença numa inteligência superior criadora. Negar a Zeus é algo perfeitamente aceitável, no que ser ateu, considerando a origem e essência da palavra, é algo bom. Contudo, com a conotação que tal palavra possui nos dias atuais, representa a negação de qualquer criador, onde consideram todas as coisas como tendo surgido expontaneamente, do nada, sem que houvesse nenhuma inteligência atuando sobre todas as coisas.
As mais recentes reportagens, apresentadas nas redes de televisão, mostram os defensores do ateísmo com um enfoque muito mais político e anti-religioso do que propriamente interessados em negar um criador. São muito mais voltados a conseguirem votos para aqueles que defendam o secularismo (religião separada do estado) do que propriamente combater a crença num criador. São pessoas organizadas com a intenção de evitar que os conceitos religiosos, dessa ou daquela religião, exerçam influência sobre os organismos governamentais, seja no legislativo, executivo ou judiciário. Seu principal ponto de incômodo são as barreiras que as religiões impõem à ciência, aos costumes, ou ao que eles denominam "progresso" de um modo geral. Embora o foco deles hoje esteja muito mais voltado para a política, nossa intenção aqui não é discorrer sobre política ou sobre religiões, mas sobre a verdade se contrapondo ao ateísmo. Todo esse site é baseado nas Sagradas Escrituras, e como tal, observemos um texto bem relevante sobre o assunto: Romanos 1:18-22 - "A ira de ULHIM se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de ULHIM se pode conhecer é manifesto entre eles, porque ULHIM lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de ULHIM, assim o Seu eterno poder, como também a Sua própria posição de ULHIM, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de ULHIM, não O exaltaram como ULHIM, nem Lhe deram gratidão; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos".
Esse texto de Romanos nos apresenta verdades muito interessantes. Primeiramente ele afirma que os atributos invisíveis do Criador (ULHIM) são claramente reconhecíveis, desde o princípio do mundo, e são percebíveis por meio das coisas que foram criadas. Em outras palavras, ao olharmos toda a criação, vemos, constatamos, percebemos os atributos do Criador (ULHIM). Em segundo lugar, e igualmente importante, ele afirma que os homens são indesculpáveis por não reconhecerem os atributos do Criador (ULHIM) na Sua criação. O texto ainda vai além, dizendo "tendo o conhecimento de ULHIM", o que significa que o texto afirma que os homens têm tal conhecimento, mas se negam a exaltá-lO como tal. Então, como as coisas criadas nos permitem perceber e reconhecer os atributos do Criador, vamos examinar alguns poucos ítens dessa imensa criação, mas que são ítens que estão diariamente conosco, diante de nossos olhos.
Examinando a nós mesmos, os seres humanos
O exame minucioso de um corpo humano (ou mesmo de qualquer animal) é um ótimo ponto de partida quanto à existência de um criador.
Estereoscopia - Estereoscopia é a capacidade que o ser humano possui de avaliar, pela visão, a distância que os objetos se encontram. Para que possa haver estereoscopia é necessário que o ser humano tenha dois olhos. Com apenas um olho, não seria possível a nós avaliarmos a distância que os objetos se encontram. É a estereoscopia que nos dá a "profundidade" da imagem que vemos. Uma experiência interessante sobre a estereoscopia é pedirmos a alguém que segure um anel, com as pontas dos dedos, enquanto fechamos um dos olhos e tentamos passar um lápis por dentro do anel. Na maioria das vezes o lápis passará por fora do anel, porque, utilizando somente um dos olhos, perdemos a noção de profundidade da imagem, e não conseguimos avaliar corretamente as distâncias que os objetos se encontram de nós. Passar uma linha pelo buraco de uma agulha, utilizando somente um dos olhos, é uma tarefa árdua, certamente. Ora, se a evolução natural, forças naturais do acaso, ou qualquer outro fator expontâneo causou essa característica, sendo ela, portanto uma evolução, seria de se esperar que houvessem seres humanos no passado remoto possuindo um só olho, ou possuindo três, visto que possuir dois olhos, para os ateus, é uma evolução natural. Nunca houve, em nenhuma pesquisa arqueológica registrada até hoje, qualquer ser humano, humanóide ou mesmo algum macaco (que eles insistem em afirmar ser nosso ancestral) que possuísse somente um olho, ou que possuísse três olhos. Se a estereoscopia é uma evolução natural, então onde estão os restos dos não evoluídos que possuíam um só olho, ou que possuíam três?
Estereofonia - Estereofonia é a capacidade que o ser humano possui de avaliar, pela audição, a localização de origem de um som. Qualquer pessoa sabe, pela sua própria experiência de vida desde a infância, que quando chamam seu nome ela olha na direção de onde o som partiu. Seria bastante incômodo sermos chamados por alguém, e termos de olhar em toda a volta para podermos saber onde está a pessoa que nos está chamando. Conseguimos saber, pela estereofonia, qual é o vizinho que colocou a música alta, e não pensamos que tal música esteja vindo de nossa própria cozinha. Sabemos que foi o carro de trás que buzinou para sairmos da frente, e nos telefones domésticos sem fio eles colocam um dispositivo na base que permite, quando apertado, que o aparelho fique apitando de modo a podermos saber onde o esquecemos, pela localização do som. A indústria de aparelhos de som evoluiu muito em função da nossa estereofonia, primeiramente criando aparelhos estereofônicos, com duas caixas de som, que nos davam a noção do posicionamento dos instrumentos num plano. Hoje esses aparelhos evoluíram para os home-theaters, com caixas de som frontais e laterais, de modo a posicionar a origem do som em três dimensões, e não somente no plano como eram os aparelhos de dois canais. Ora, pelo mesmo bom senso, se a evolução natural, forças naturais do acaso, ou qualquer outro fator expontâneo causou essa característica, sendo ela, portanto uma evolução, seria de se esperar que houvessem seres humanos no passado remoto possuindo um só ouvido, ou possuindo três, visto que possuir dois ouvidos, para os ateus, é uma evolução natural. Nunca houve, em nenhuma pesquisa arqueológica registrada até hoje, qualquer ser humano, humanóide ou mesmo algum macaco (que eles insistem em afirmar ser nosso ancestral) que possuísse somente um ouvido, ou que possuísse três ouvidos. Se a estereofonia é uma evolução natural, então onde estão os restos dos não evoluídos que possuíam um só ouvido, ou que possuíam três?
Equilíbrio - Equilíbrio é a capacidade que o ser humano possui de se manter numa determinada posição, e saber em que posição ele se encontra. O nosso sistema de equilíbrio é algo tão instintivo que até mesmo pessoas, com maior estudo, muitas vezes ignoram sua presença, se nunca tiveram nenhum problema de saúde nesse sistema, algum dia em suas vidas. Permanecer em pé, sem tombar para a frente, para trás ou para os lados, é o resultado do bom funcionamento desse sistema. Seria realmente impossível que uma bailarina ficasse na ponta dos dedos sem que o seu sistema de equilíbrio estivesse em perfeito funcionamento. Quando aprendemos a andar, o que fazemos é exercitar o nosso sistema de equilíbrio, o qual já nascemos com ele, de tal forma que a partir de certo ponto o controle do equilíbrio se torna involuntário, e passamos a andar e fazer todas as coisas sem nos preocuparmos diretamente com ele. A partir daí não precisamos mais atuar voluntariamente para nos mantermos de pé, porque o sistema de equilíbrio, junto ao nosso cérebro, faz todo esse serviço automaticamente. Quando estamos de pé, não temos necessidade de racionalmente pensarmos "estou tombando para a frente e preciso recuar", ou "estou tombando para o lado direito e preciso corrigir para a esquerda". Nosso cérebro recebe todas as informações sobre nossa posição por meio dos sensores que ficam dentro do nosso ouvido, num órgão chamado "labirinto". Quando começamos, mesmo que imperceptivelmente, a tombar para frente, o nosso cérebro atua sobre os músculos do corpo de um modo geral, de modo a retornar à posição vertical, sem que tenhamos de nos preocupar com isso, e sem sequer percebermos. Os especialistas em robótica dos dias atuais são os mais qualificados para falar sobre a dificuldade que é construir um robô que consiga andar sobre duas pernas sem cair no chão. Ainda que não caminhássemos sobre dois pés, mas fôssemos como os animais, e caminhássemos sobre quatro pés, ainda assim seria necessário um sistema de equilíbrio, sem o que nem os animais quadrúpedes conseguiriam permanecer de pé. Se formos pensar nas aves, que além de perfeito equilíbrio necessitam ainda de um perfeito controle direcional, de altitude, de sustentação no ar, de decolagem e de pouso, os sistemas se apresentariam ainda mais complexos. É o caso, então, de perguntarmos se o acaso, se forças naturais, ou algum fator expontâneo fez surgir do nada todo um complexo sistema de equilíbrio para poder manter de pé os que não conseguiam tal proeza antes. Poderia, algum animal, perceber que não conseguia permanecer de pé, e "desenvolver" em si mesmo, ainda que ao longo de muitas gerações, um sistema de equilíbrio, expontaneamente, sem interferência de qualquer inteligência nesse processo. Ora, o simples bom senso nos mostra que tal coisa não é possível. Diversas vezes eu já brinquei com alguns amigos dizendo que eu precisava de mais dois braços e mais duas mãos para tocar piano em certas músicas. Por maior que seja a minha reconhecida necessidade de mais dois braços, certamente que nem eu mesmo, e nem centenas de gerações a partir de mim, irão desenvolver dois braços adicionais, por mais que racional ou instintivamente eu perceba essa necessidade. Ou eu aprendo a tocar com os dois braços que o Criador me deu, ou então eu procuro outra atividade, porque certamente não me nascerão mais dois braços em função do meu desejo ou da minha necessidade. Ora, se o equilíbrio é uma evolução, então seria de se supor que antes, no remoto passado, os animais, e o próprio homem, não conseguiam caminhar, nem sobre dois pés, e nem sobre quatro patas. Fico imaginando um leopardo primitivo tentando alcançar uma gazela primitiva sem possuir um mínimo de equilíbrio, nem ele e nem ela. Certamente esse leopardo teria morrido de fome antes mesmo que conseguisse "evoluir", segundo as teorias ateístas. E a pobre gazela teria de "desenvolver" o seu sistema de equilíbrio tão rapidamente quanto o leopardo, senão ela é que não teria tempo suficiente de vida para poder desenvolvê-lo, novamente segundo a teoria evolucionista dos ateístas. Tais raciocínios extrapolam em muito os limites da lógica e do bom senso.
Circulação sangüínea - Nosso sistema circulatório é a base de nossa manutenção de vida. Ele é uma espécie de trem que vai passando por todas as células e órgãos do nosso corpo, exercendo funções químicas em cada lugar. O sangue passa pelos intestinos, de onde leva os nutrientes que comemos para serem metabolizados no nosso fígado, conduz os nutrientes metabolizados então a cada órgão de nosso corpo, mas não sem antes passar pelo pulmão, onde ele captura oxigênio e deixa lá o gás carbônico, parte daí com nutrientes e oxigênio para fornecer às células como um perfeito distribuidor, recebe das células os resíduos metabólicos, recebe o gás carbônico resultante do processo metabólico celular, deixa o gás carbônico de volta nos pulmões para ser liberado, passa pelos rins onde são filtrados os resíduos metabólicos, e tudo isso movido ininterruptamente 24 horas por dia durante toda a nossa vida, por uma bombinha do tamanho de uma mão fechada, que é o nosso coração. Ao observarmos a nossa polícia trabalhando, vemos os policiais em seus carros de patrulha fazendo a ronda e passando por essa e por aquela rua, atentos à eventual presença de qualquer bandido. Nosso sangue, além do que já falamos, ainda faz o papel de policial do nosso corpo, circulando por todo ele como uma verdadeira ronda à caça de bandidos, e quando os encontra soa alarmes que promovem uma verdadeira prisão e aniquilação do invasor. Ora, se o sistema circulatório é uma evolução, então poderíamos imaginar que os homens mais primitivos não conseguissem permanecer vivos, por mais que comessem, e morressem sufocados em poucos minutos, por mais que respirassem. Poderíamos imaginar que a raça humana não tivesse nem tido tempo de se multiplicar, porque qualquer infecção, por menor que fosse, iria dizimar toda a raça em poucas horas ou minutos. Os ateístas certamente podem (e o fazem) argumentar dizendo que o ser humano "evoluiu" de alguma outra espécie que já possuia um sistema circulatório. Contudo, ainda que essa evolução fosse real, não seria razoável perguntarmos quem colocou o primeiro sistema circulatório em funcionamento? E quem percebeu a necessidade de um sistema tão complexo, não somente em vasos condutores do sangue, mas em toda uma complexa química envolvida? Um ser humano pode viver sem olhos e sem ouvidos o tempo suficiente para "evoluir", segundo os ateístas, e passar a ter dois olhos e dois ouvidos, se suas alegações fossem corretas; contudo, sem o sistema circulatório o homem não viveria nem minutos, quanto mais o tempo necessário para, segundo eles, "evoluir".
Olhai as aves do céu
Quando pensamos num avião, e quantos milênios se passaram até que o "inteligente homem" conseguisse alçar vôo numa máquina, não podemos deixar de simplesmente observar os pássaros e sua habilidade para voar. Houve um homem chamado Bernoulli que redigiu um princípio da física que recebeu o seu nome, o Princípio de Bernoulli. Ele descobriu que os fluidos diminuem sua pressão quanto mais rápido eles se deslocam. Com isso, os engenheiros, depois de muita pesquisa, construíram um formato de asa cujo perfil impunha um caminho maior para o ar percorrer na parte de cima da asa, e um caminho menor a ser percorrido na parte de baixo da asa. Como o ar frontal da asa se divide em duas porções, passando uma porção por cima da asa e passando a outra porção por baixo da asa, e considerando também que essas porções se encontram novamente, e ao mesmo tempo, no final da asa, então o ar sobre a asa irá se deslocar mais rápido do que o ar na parte de baixo da asa. Dessa forma, a pressão na parte de cima da asa fica menor do que a pressão na parte de baixo da asa, o que causa uma força para cima, que faz com que os aviões voem. Além disso, os aviões precisam voar, tanto a altas velocidades como a baixas velocidades, e por isso as asas possuem partes adicionais, chamadas flaps, que aumentam ainda mais a diferença de percurso na passagem do ar, de modo que o avião possa ter sustentação quando estiver em baixas velocidades. Os aviões precisam ter também partes adicionais na asa, chamadas de ailerons, que permitam o avião inclinar para a direita ou para a esquerda, de modo a fazer curvas. Precisa também de uma segunda asa, menor, chamada de estabilizador, de modo que ele não gire em torno do seu eixo lateral, ou seja, não coloque o nariz para cima e a cauda para baixo ou vive-versa. Essa asa menor, o estabilizador, possui partes adicionais chamadas de profundores (ou elevadores), que permitem ao piloto colocar o nariz do avião para baixo ou para cima, na descida ou na subida, respectivamente. Alguns aviões, como os aviões de guerra (caças), possuem uma asa móvel que lhes permite fechar o ângulo para trás para fazer mergulhos a uma velocidade muito alta, abrindo o ângulo quando o avião está em vôo nivelado. Há os planadores, que não possuindo motor, precisam de pilotos habilidosos para buscar correntes de ar ascendentes de modo a poderem permanecer no ar o maior tempo possível. São as chamadas correntes de ar térmicas. O piloto treinado deve controlar todas essas coisas, velocidade do avião, profundor, ailerons, flaps, ângulo de asa, e isso sem falar no leme, que também auxilia a fazer curvas em conjunto com os ailerons. O piloto faz uso também de freios aerodinâmicos (spoilers) para reduzir a velocidade do avião quando necessário. Além de todas essas coisas, como nos ares não há placas de trânsito para orientação, o piloto deve saber cuidar da navegação, ou seja, garantir que o avião esteja realmente indo na direção que deve ir para chegar ao seu destino.
Perdoe-me o leitor por todas essas teorias de aviação, mas quando apenas nos sentamos na grama de um parque qualquer e olhamos para os pássaros voando, cada um conforme a sua espécie, percebemos que desde o primeiro deles a voar, todos esses conceitos de aerodinâmica e física já fazem parte deles há milhões de anos. Em cada pássaro está presente o Princípio de Bernoulli (porque o Sr. Bernoulli apenas o descobriu, mas não o criou), está presente o controle de velocidade, de ailerons para curvas, de profundor para subidas e descidas, de flaps quando reduzem a velocidade para pousar, e até mesmo de "baixar o trem de pouso" para andarem agora com as patinhas no chão ou num galho de árvore. É impressionante ver como as aves de rapina encolhem as asas para diminuir o ângulo e poderem mergulhar em grande velocidade sobre sua presa, do mesmo modo que elas abrem diversas penas adicionais na parte detrás da asa quando precisam diminuir a velocidade para pousar. O seu sistema de navegação é perfeito, pois muitas delas, a cada ano, migram entre o norte e o sul, viajando por distâncias enormes, e indo sempre para o mesmo ponto, sem errar o caminho. Ora, é razoável que alguém possa cogitar que tudo isso possa se originar de evolução natural sem uma Inteligência por trás? Algum dia, alguma espécie animal percebeu que precisaria de asas para voar, por causa do Princípio de Bernoulli? As forças naturais acaso ensinaram o gavião a recolher as asas quando mergulhasse? Que evolução pode ensinar a um pássaro que ele deve abrir as penas adicionais da asa na hora de pousar? E quem ensinou os urubus a procurarem as correntes térmicas para poderem permanecer no ar mais tempo sem terem de ficar batendo as asas? Não é sem uma boa razão que as escrituras dizem que os homens se tornaram indesculpáveis por não reconhecerem o Criador e por não O exaltarem como Lhe é devido.
Olhai os lírios do campo
Quando saímos da fauna e passamos à flora, continua presente a evidência dos atributos do Criador. Alguns fatos são por demais interessantes, ainda que não envolvam aspectos físicos de movimento, como nos animais. Há plantas na natureza que não conseguem se reproduzir sem que um simples inseto faça esse trabalho por elas. É a maravilha da polinização. Aqui os absurdos do ateísmo atingem o limite do que alguém possa fechar os olhos à razão e ao bom senso. Há árvores que produzem seus frutos, mas precisam de um simples inseto para conduzir o seu pólen a outro fruto de outra árvore, de modo a polinizá-lo, preparando-o para crescer como uma nova árvore. Teria a "evolucão" dessa árvore "planejado" usar um inseto com essa finalidade? Poderia alguma força natural expontânea desenvolver uma árvore, e com a mesma "expontaneidade" desenvolver também o inseto que a poliniza? Porque, se a árvore ser polinizada por um inseto é uma evolução (não sei se da árvore ou se do inseto), como a "inteligência" da árvore fazia antes que o inseto existisse? E do que o inseto se alimentava antes que a árvore existisse? Ou teria a "inteligência da expontaneidade" do inseto "combinado" com a "inteligência da expontaneidade da árvore" para viverem juntos? Teria a primeira árvore dessa espécie feito um "acordo" com o primeiro inseto dessa espécie, para a sobrevivência de ambos? Porque está provado que o inseto não vive sem se alimentar da árvore, e a árvore não prolifera sem que haja o inseto. Para quem tem um mínimo de bom senso, é muito óbvio que Quem criou essa árvore, criou igualmente o inseto, e fez com que a alimentação desse inseto fosse o fruto daquela árvore. Se assim não fosse, não poderíamos assistir hoje a documentários que nos mostram tanto a árvore como o inseto que a poliniza, porque nem um nem outro teriam sobrevivido. Há espécies de plantas que são carnívoras. Como se não bastasse o fato delas possuírem um mecanismo que deteta a presença de um inseto em seu interior, fechando as suas folhas para aprisionar o inseto e se alimentar dele, como essas plantas sobreviveriam se não houvessem os insetos dos quais se alimentar? Certamente que as forças naturais não fizeram com que a planta pensasse em existir porque havia abundância de insetos para ela se alimentar. E tampouco as "forças naturais expontâneas" fizeram com que insetos surgissem do nada para que a planta tivesse o que comer. Ou seria razoável imaginarmos que uma plantinha, que antes da suposta "evolução" se alimentava do solo como as demais plantas, um dia observou que haviam muitos insetos em volta e "decidiu" come-los a partir dali? E para isso ela modificou a si mesma, criando em si mesma um mecanismo de aprisionamento de insetos, uma perfeita armadilha surgida ao "acaso", "expontaneamente", ou pelas "forças naturais"? Quem ensinou o girassol a se voltar para o sol, de modo a pegar o máximo de calor para secar suas sementes? Ou o próprio girassol "percebeu" essa necessidade e "desenvolveu" a capacidade de se voltar para o sol? E, se voltar para o sol é uma "evolução", então temos o direito de imaginar que antes os girasóis ficavam imóveis, não secavam as suas sementes, e portanto não cresciam outros girassóis, e que portanto, não deveriam existir girassóis hoje, uma vez que o primeiro girassol, imóvel, não secou suas sementes.
O grande "bum" do universo
Recentemente assisti a um documentário onde o centro da exposição era a pesquisa da equação que representasse a grande explosão que deu origem ao universo. Diversos cientistas de renome participaram do assunto, e inclusive Einstein foi citado diversas vezes, por ter, ele mesmo, iniciado a formulação de tal equação. Pela observação do movimento das constelações e galáxias, eles procuraram retroagir por meio de fórmula matemática, de modo a saber em que posição todas as galáxias se encontravam no passado, e poderem assim retroagir até a posição inicial de tudo. De fato, a equação em si não me despertou grande interesse, mas o ponto que se destacou aos meus ouvidos, de imediato, foi a conclusão unânime de que, se tal explosão tivesse sido infimamente mais fraca ou mais forte, ou o universo teria entrado em rápido colapso, ou teria continuado a expandir rapidamente para distâncias infinitas. Disseram eles que a posição em que todos os corpos celestes se equilibraram, formando as constelações, os sistemas solares, e em particular o nosso sol, nossa terra e nossa lua, demandou uma explosão com uma precisão de força absolutamente exata. Só é muito triste eles pensarem que tamanha exatidão de cálculo tenha sido somente uma obra do acaso, uma chance em quatrilhões. Para eles, algo explode "expontaneamente", sem que eles façam a menor idéia do porque explodiu, e ao acaso explode com uma força tal que resulta num perfeito equilíbrio dos corpos celestes, cada qual no seu lugar, orbitando ou sendo orbitado, em vez de se espalharem pelo universo afora indefinidamente, ou entrarem em colapso, reunindo todas as partes numa única novamente.
Não sejamos, pois, indesculpáveis diante do Criador YAOHUH UL, porque em todas as coisas criadas estão presentes os Seus atributos, e as escrituras dizem que os homens sabem disso, mas são rebeldes ao reconhecimento e à percepção.
|